De acordo com o tabloide britânico The Sun, a atriz Kaya Scodelario teria afirmado que um macaco-prego usado nas filmagens de Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar passou mal durante as cenas rodadas no mar por ter se sentido enjoado.
Após a notícia ser veiculada na imprensa inglesa, a ONG PETA (sigla em inglês para Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais) publicou um comunicado direcionado ao produtor da franquia, Jerry Bruckheimer, e à The Walt Disney Company para que animais não sejam mais usados para fins de entretenimento em produções cinematográficas.
"Homens mortos podem não contar histórias, mas os relatos de que macacos-pregos vomitaram incontrolavelmente e morderam um maquiador no set de Piratas do Caribe falam por si mesmos", diz o texto, assinado por Colleen O'Brien, vice-presidente sênior da PETA.
Em 2015, foi relatado que um macaco-prego que interpreta o companheiro do Capitão Barbossa, vivido por Geoffrey Rush, teria ferido uma pessoa da equipe, o que indicaria o stress ao qual o animal estava submetido.
"A PETA convida os produtores do filme a serem sábios e se juntarem à era moderna de imagens geradas por computadores e pararem de forçar animais selvagens sensíveis a atuar diante de câmeras."
Orçado em US$ 230 milhões, Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar arrecadou US$ 508 milhões nas bilheterias mundiais até então. Com Johnny Depp de volta ao papel do Capitão Jack Sparrow, o filme recebeu críticas mistas da imprensa especializada, sendo boa parte delas negativas.