Chris Pine foi onde nenhum homem jamais esteve. Duas vezes. Afinal, além de viajar pelo espaço com a tripulação da Enterprise na franquia Star Trek, ele também foi o primeiro homem a encontrar a ilha de Themyscira, lar das Amazonas e, é claro, da futura Mulher-Maravilha.
Recentemente, o intérprete de Steve Trevor explicou as razões de querer se juntar à produção e comentou que não costuma gostar do gênero de filmes de super-herói, inclusive alfinetando uma produção da Marvel.
"Patty [Jenkins, a diretora] foi uma das maiores razões pelas quais eu queria estar envolvido. Eu a conheci, não tinha lido – não havia nenhum roteiro. Então, ela me contou o que queria fazer: a história, meu personagem e o personagem da Gal [Gadot]", disse Pine em entrevista ao Screen Slam. "Dentro desse gênero, é difícil fazer algo novo e, geralmente, você vê um grupo de pessoas se matando – em uniformes e explodindo cidades. Tipo, eu sei que há algo chamado Guerra Infinita, que é como, eu não – realmente, como, Guerra Infinita? Precisamos de mais guerra para todos os tempos?".
Provavelmente o ator não sabe que o "infinita" que caracteriza o título de Vingadores 3: Guerra Infinita vem das "Joias do Infinito" e não quer dizer que a guerra vai durar para sempre. Vale lembrar que essa "matança" e "destruição" com personagens usando uniformes também acontece em Batman Vs Superman - A Origem da Justiça e em outros filmes da DC e, provavelmente, vai rolar em Liga da Justiça.
Felizmente, para Pine, a trama de Mulher-Maravilha é um pouco mais realista – situada na Primeira Guerra Mundial e focando mais na condição humana – e a única pessoa que usa uniforme é a própria Diana Prince.
"Então, pensei, no coração deste [filme] está uma mulher que é totalmente focada no amor e em compaixão, e amor supera tudo. Quão grande é isso, sabe? Essa é uma coisa bonita, louca, incrível", afirmou ele.
Mulher-Maravilha está em cartaz nos cinemas. Leia a nossa crítica.