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    Christopher Nolan explica que Dunkirk "não é um filme de guerra" e nega ter destruído avião real de US$5 milhões

    Menos sangue e violência.

    Dunkirk, novo filme de Christopher Nolan, acaba de receber sua classificação etária nos Estados Unidos, e para a surpresa geral, ele será PG-13, ou seja, permitido para maiores de treze anos. No Brasil, o filme ainda não foi classificado.

    Mas a história sobre a luta dos Aliados na praia de Dunkirk durante a Segunda Guerra Mundial não estaria cheia de sangue e cadáveres por todos os lados? Não exatamente, como explicou o diretor à Associated Press:

    "Todos os meus grandes blockbusters tiveram classificação PG-13. Eu fico confortável trabalhando nessa classificação. Dunkirk não é um filme de guerra. É uma história de sobrevivência e acima de tudo um filme de suspense. Embora exista grande intensidade, ele não necessariamente se preocupa com os aspectos sangrentos do combate, que já foram muito bem mostrados em tantos filmes. Estamos realmente buscando uma abordagem diferente para atingir intensidade de outras maneiras. Eu realmente gostaria que muitos tipos de pessoas pudessem extrair algo dessa experiência".

    Ele aproveita para desmentir o boato de que teria destruído um avião real da Segunda Guerra para o filme, orçado em US$5 milhões:

    "Nós usamos aviões antigos reais para as cenas de voo no filme, mas também construímos modelos em tamanho real para destrui-los. Muito dinheiro foi empregado, mas nem tanto! Eu jamais faria isso! De modo algum. Aqueles aviões são lindos e valiosos por muitas razões, e tenho muito respeito por eles, principalmente agora que trabalhei com eles. O Spitfire é uma máquina gloriosa".

    Dunkirk chega aos cinemas em 27 de julho.

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