No último dia 26 de fevereiro, o Oscar viveu o maior fiasco de sua história: após La La Land - Cantando Estações ser anunciado como melhor filme e toda sua equipe pegar a estatueta dourada, um contador percebeu seu erro e comunicou que Moonlight: Sob a Luz do Luar era o verdadeiro vencedor do prêmio. Pois, como prometido, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas (AMPAS) começa a definir novos parâmetros para impedir que a gafe se repita no futuro.
A primeira decisão da diretoria da Academia, segundo a Variety, foi não demitir a PricewaterhouseCoopers, empresa responsável pelo erro que provocou a troca de envelopes. Porém, em acordo com a PwC, a organização do Oscar definiu que uma terceira pessoa ficará responsável pela contagem dos vencedores, e com uma incumbência a mais: ela saberá quem são os vencedores de cada categoria. Assim, caso haja algum equívoco, o auditor será capaz de alertar o diretor da cerimônia antes que aconteça um anúncio errado.
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A Academia já anunciara que os dois contadores da PwC responsáveis pela gafe do Oscar 2017, Brian Cullinan e Martha Ruiz, estão banidos. Em fotos de bastidores divulgadas pouco após a polêmica, é possível ver Cullinan (o principal responsável pelo erro) mexendo no celular e misturando os envelopes na mão esquerda instantes antes de entregar o envelope errado a Warren Beatty. Para minimizar tal distração, a próxima edição da premiação irá proibir o uso de equipamentos eletrônicos em seus bastidores.
A PwC — responsável pela auditoria dos votos e declaração dos impostos da AMPAS há 83 anos — também anunciou o retorno de Rick Rosas, contador que fez um trabalho livre de erros na condução das cédulas de 2002 a 2014, para ser um dos três contadores responsáveis em 2018. Por fim, a Academia prometeu aperfeiçoar a identificação das categorias na face dos envelopes. Assim, será mais difícil confundir o envelope de melhor atriz com o de melhor filme, como aconteceu no Oscar 2017.
