Haim Saban é um artista com mentalidade de empresário, que pensa grande, e planeja uma franquia cinematográfica dos Power Rangers tão grande quanto a série de TV — que já está na 24ª temporada. "Nós já temos um arco de histórias para seis filmes", ele declara, em entrevista à Variety.
Apesar disso, o produtor também cuida de sua criação em termos artísticos. Ciente do visual campy da série original em sua concepção, nos anos 90, ele se preocupou em realizar um filme mais maduro em todos os aspectos. Tudo fruto de um reconhecimento da transição geracional nos últimos 20 e poucos anos.
"O público jovem de hoje é muito mais sofisticado. Pense em Mogli - O Menino Lobo e A Chegada. Os efeitos são espetaculares", vibrou Saban: Então, o público jovem espera mais? Pode apostar que sim — e eles terão isso", prometeu.
O roteirista John Gatins vai além: os efeitos visuais serão "ultramodernos", e serão um grande atrativo mesmo para os "super fãs" da franquia original: "Eles entendem que havia algo engraçado, kitsch na série velha", ele aposta. Por isso, eles tiveram "grandes aspirações de fazer um filme que fosse visualmente empolgante".
Power Rangers não é só visual, porém. "Os efeitos são apenas uma parte do filme. Também estamos desenvolvendo personagens agradáveis. Eles não se levam muito a série, em termos de como se relacionam. Eu queria que o filme dissesse que perdedores ou estranhos, ao se juntarem, podem entender a importância da responsabilidade sobre os seus ombros", declarou Saban.
Confira nossa crítica sobre Power Rangers, a grande estreia do dia nos cinemas do Brasil e do mundo.