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    Roteiro inicial de Rogue One tinha mudanças drásticas e 'final feliz', revela roteirista

    Personagens que morreram sobreviveriam, outros teriam um destino ainda mais trágico.

    Atenção: o texto a seguir contém SPOILERS de Rogue One - Uma História Star Wars.

    Rogue One - Uma História Star Wars conseguiu encaixar a história dos rebeldes que roubaram os planos da Estrela da Morte perfeitamente com o restante da franquia, especialmente Guerra nas Estrelas – com uma cena memorável de Darth Vader adentrando a nave de Leia (Carrie Fisher) em uma "caminhada da morte". Entretanto, o final do filme poderia ter sido bem diferente: mais "alegre" para uns, mais "trágico" para outros, segundo revelou o roteirista Gary Whitta à Entertainment Weekly.

    O diretor Gareth Edwards revelara anteriormente que a ideia sempre foi sacrificar todo o time rebelde. Só que antes de terem a autorização da Disney - pois tinham receio de que fosse muito sombrio para um filme Star Wars –, o roteiro inicial de Rogue One continha um plano de fuga.

    Na versão do "final feliz", não havia Bodhi Rook (Riz Ahmed), Chirrut Imwe (Donnie Yen) ou Baze Malbus (Jiang Wen), e Jyn (Felicity Jones) era uma sargento rebelde, ao invés de uma criminosa de rua recrutada para uma missão de espionagem. Ela ainda comandava uma força de ataque com um personagem do tipo Cassian Andor (Diego Luna), mas, segundo Whitta, ele tinha um nome diferente na época; já o dróide de segurança K-2SO sempre fez parte da equipe.

    E quais deles sobreviveram? "Eu não disse que todo mundo conseguiu sair. K-2SO sempre morreu", disse Whitta. "Jyn sobreviveu, assim como 'Cassian'. Houve muitas baixas em ambos os lados, em ambas as versões do roteiro."

    Como isso aconteceria? Como vimos no filme, a Estrela da Morte emerge do hiperespaço para proteger os segredos do Império destruindo a base. Jyn e Cassian escapariam para a praia de Scarif carregando os dados - na época, não havia como transmitir os planos pela torre de satélite – e seriam resgatados por uma nave rebelde que desceu e os pegou na superfície.

    A transferência dos planos aconteceria depois, quando eles encontrassem a nave que veio de Alderaan para ajudá-los. Darth Vader ainda perseguiria o veículo dos heróis, atacando-o, enquanto os rebeldes tentavam desesperadamente enviar os dados para a nave de Leia. Finalmente, o transporte é destruído e o público fica achando que Jyn e Cassian morreram. Mas eles conseguem fugir em um módulo de fuga, que se camufla entre os destroços da nave destruída.

    Outra mudança importante teria a ver com Darth Vader. Segundo o Entertainment Weekly, a famosa "caminhada da morte" não estava nos esboços originais do roteiro. Mas o vilão se mostraria impiedoso de outra forma.

    Lembra que ele encontra o diretor Krennic (Ben Mendelsohn), dá uma dura nele e poupa sua vida? Pois bem. Na versão que vimos no filme, Krennic acaba morrendo junto à explosão de Sacrif.

    No esboço inicial, Krennic sobrevive à batalha, mas por pouco. Ao invés de ficar na plataforma de transmissão enquanto o feixe verde da Estrela da Morte literalmente o incinera em sua trajetória no planeta, o diretor encontraria abrigo da explosão – o que parece bastante improvável, e talvez seja por isso que não tenha entrado na versão final. De qualquer forma, em uma espécie de epílogo da história, as forças imperiais o resgatariam e o levariam para a Star Destroyer para se reportar a Vader.

    "Ele está todo surrado, sua capa está toda rasgada e coisas assim, e ele acha que ele sobreviveu", revelou Whitta. Só que, desta vez, Vader não está apenas ameaçando. Krennic acha que serviu valentemente o Imperador. Ele acha que fez tudo certo, tudo dentro de seu poder... até que uma força invisível espreme sua garganta. "Vader o mata por seu fracasso", complementou o roteirista.

    E aí, o que achou das mudanças do roteiro? A versão final foi melhor?

     

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