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    CPH:DOX 2017: O cinema de Terrence Malick resumido em um documentário sobre a existência de tudo

    "Voyage of Time: Life's Journey".

    Terrence Malick é um diretor do tipo ame ou odeie, por seu estilo contemplativo e repleto de simbolismos. Quem já viu A Árvore da Vida ou Além da Linha Vermelha, sabe bem. Pois seu mais recente trabalho, o documentário Voyage of Time: Life's Journey, foi o grande destaque da programação do 7º dia do CPH:DOX. Com um detalhe extra: o modo como foi exibido.

    Escalado dentro da mostra Social Cinema, o longa-metragem foi exibido em uma sala repleta de largas poltronas, cujo objetivo era não apenas deixar as pessoas mais à vontade, mas possibilitar que elas ficassem mais perto umas das outras. Ficou curioso com o resultado? Dê só uma olhada no Instagram Stories do AdoroCinema, onde mostramos como a proposta foi executada.

    Confira, no vídeo e no texto, o que achamos dos filmes vistos nesta terça no CPH:DOX!

    All Governments Lie: Truth, Deception and the Spirit of I.F. Stone

    "Contundente e extremamente atual, pela importância e influência dos grandes meios de comunicação na vida diária mundo afora, All Governments Lie é um libelo ideológico em defesa do jornalismo. Para tanto, busca substância e credibilidade junto a ícones da profissão, como Carl Bernstein e Noam Chomsky, e na própria imagem de outsider de I.F. Stone. Destaque especial para a menção ao golpe silencioso, orquestrado pelas corporações de mídia de forma a selecionar os líderes do país, tendo como ápice a citação ao desfecho do ótimo Os Suspeitos: 'O grande truque do diabo é convencer a todos que ele não existe'."

    Nota: 4. Leia a crítica completa!

    Voyage of Time: Life's Journey

    "Necessariamente contemplativo, Voyage of Time pode ser considerado a síntese precisa daquilo que Terrence Malick acredita como cinema - o que, dependendo do seu grau de identificação com o estilo do diretor, pode ser um elogio ou uma tremenda crítica. Ainda assim, trata-se de um filme bastante interessante pela forma como seus códigos foram criados e implementados, buscando servir a uma identidade cinematográfica já estabelecida que, mais uma vez, segue sua coerência narrativa e estética."

    Nota: 3,5. Leia a crítica completa!

    O AdoroCinema viajou a Copenhague a convite do CPH:DOX.

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