A Bela e a Fera se tornou alvo de muitas polêmicas depois que o diretor Bill Condon revelou que sua versão live-action teria o primeiro personagem gay da Disney: LeFou (Josh Gad), que nutre um sentimento amoroso pelo vilão Gaston (Luke Evans).
A subtrama homossexual provocou revolta e censura. O que não faz muito sentido, ao menos na concepção de Emma Watson. Em entrevista à Entertainment Weekly, a protagonista exalta justamente a sutileza da abordagem.
"O que eu acho tão fantástico na atuação de Josh é que é tão sutil. Eu sempre me pergunto: ele idolatra o Gastão? Que relação é essa? Eu acho incrivelmente sutil, pra ser perfeitamente honesta", disse a intérprete de Bela.
Emma Watson deixa claro que não há uma "narrativa enorme" sobre o assunto. A Bela e a Fera investe na sugestão. "É como uma brincadeira, em fazer o público se perguntar 'É ou não é?'. Eu acho divertido. Eu amo a ambiguidade que há ali", comentou a atriz, elogiando a habilidade com que a ambiciosa questão foi representada na telona.
A Bela e a Fera é a grande estreia da semana no Brasil, nos Estados Unidos e em outras partes do mundo. Apesar disso, o filme já possui 488 notas 1 e média de 6,1 no IMDB — o que denota a reprovação do público ao fato de a adaptação dar visibilidade a um personagem homossexual — e demonstra a importância de tal representatividade no cinema.