James Mangold tinha um objetivo muito claro em mente para fazer de Logan uma obra diferente dos outros filmes de super-heróis: "Eu queria fazer um filme menos sobre informação e mais sobre o personagem". E conseguiu, com seus melhores momentos explorando justamente o homem por trás do Wolverine. Mas, nas primeiras versões do longa-metragem, não era bem assim.
Em entrevista ao THR, Michael Green conta que ele e os outros roteiristas cogitavam um flashback que explicasse o que aconteceu com os X-Men — mostrando o que é apenas dito, sutilmente, por Logan (Hugh Jackman) e Professor Xavier (Patrick Stewart).
"Claro que houve versões que escrevemos que nunca foram filmadas, como o verdadeiro flashback sobre o que aconteceu [com os X-Men]", conta Michael Green, explicando que a "experiência de assistir" ao que aconteceu teria sido muito menos pungente que apenas saber o que aconteceu e que isso foi terrível, envolvendo a perda de amigos mutantes.
No futuro distópico de Logan, todos os outros X-Men morreram. Muito provavelmente, por causa do Professor Xavier, que, aos 90 anos, já não consegue controlar seus superpoderes. Tudo contado de com sutileza e melancolia — escolha que, segundo Michael Green, foi a melhor. "Na verdade, é muito mais comovente assim do que nas versões que realmente mostravam", ele diz, referindo-se ao flashback.
Logan é a grande estreia da semana no mundo, e já arrecadou quase US$250 milhões nas bilheterias.
