Depois de uma série de filmes bons, mas nada excepcionais, o Festival de Berlim trouxe um candidato digno do prêmio principal: The Other Side of Hope, comédia finlandesa de Aki Kaurismaki. Saiba mais sobre os filmes do dia:
A crise é absurda
The Other Side of Hope traz a história de um imigrante sírio que chega à Finlândia e pede a permissão para morar no país como refugiado. Enquanto espera, conta com a ajuda de um comerciante local. A história poderia ser um dramalhão, mas o diretor Aki Kaurismaki consegue suavizar o tema sem retirar a sua importância. O humor nasce da estrutura absurda envolvendo burocracia e tratamento de estrangeiros no continente.
Leia a nossa crítica.
O artista provocador
Beuys, documentário alemão sobre o artista contemporâneo Joseph Beuys, acompanha as principais passagens na vida do desenhista, escultor e performer. Quando o diretor Andres Veiel não interfere demais nas suas imagens de arquivo, podemos prestigiar um trabalho questionador e pouco conhecido pelo público médio. No entanto, as tentativas de justificar as obras por problemas na infância do biografado são problemáticas.
Leia a nossa crítica.
A união dos opostos
Sage-Femme, drama francês de Martin Provost, chama a atenção pelas duas atrizes principais: Catherine Deneuve interpreta uma mulher extravagante e irresponsável, que busca ajuda da rígida filha (Catherine Frot) de seu amante quando descobre ter uma doença incurável. As duas mulheres se detestam a princípio, mas aprendem a conviver. O resultado é previsível, porém agradável. Deve ser um sucesso no circuito de arte brasileiro.
Crítica em breve!
Críticas dos filmes do 67º festival de Berlim
BeuysBright Nights
The Other Side of Hope