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    Letícia Colin conta que teve a ‘bênção’ de Lucinha Lins para estrelar Os Saltimbancos Trapalhões - Rumo a Hollywood (Entrevista Exclusiva)

    Confira nossa entrevista com Dedé Santana, Livian Aragão, Maria Clara Gueiros – e, claro, a atriz protagonista da nova versão.

    Na nova versão de Os Saltimbancos Trapalhões, Rumo a Hollywood, já em cartaz nos cinemas brasileiros, Letícia Colin tem a responsabilidade de interpretar a protagonista, Karina Bartholo – papel equivalente ao icônico personagem de Lucinha Lins no clássico nacional de 1981.

    Icônico? Clássico? Trapalhões? São muitos os simbolismos que orbitam o picadeiro da produção dirigida por João Daniel Tikhomiroff (Besouro). Em entrevista ao AdoroCinema, a jovem atriz – experimentada nos musicais para o teatro, como “O Despertar da Primavera” e “Hair” – confessa que deu “um medinho imenso” assumir o papel.

    “É maravilhoso e cruel fazer um remake que não é um remake”, acredita ela que, no entanto, teve a “bênção” da amiga Lucinha Lins. “Isso, de alguma maneira, me deu uma acalmada no coração”.

    De fato, o novo longa está mais próximo da montagem para o teatro, realizada em 2014 – com Didi e Dedé – do que para o filme “original”. E Dedé Santana acredita que Tikhomiroff foi muito “corajoso” em assumir o projeto. De família circense, o trapalhão, que dirigiu as cenas do primeiro longa-metragem realizadas nos Estados Unidos, apesar de se declarar um palpiteiro assíduo, confiou na direção de João Daniel.

    Outra mudança se dá no “visual” do ator, a quem Renato Aragão sacaneia em uma cena de improviso no filme, comentando carinhosamente o uso de “botox” pelo companheiro (Confira na nossa entrevista com o intérprete do Didi). “Isso é vingança que ele faz comigo porque uma vez num programa eu o chamei de ‘implantador de cabelo’”, provoca.

    Maria Clara Gueiros, que vive Zoroastra – cartomante que usa Luiza (Livian Aragão) como cúmplice de suas charlatanices – não poupa elogios a Renato Aragão, a quem considera como “o nosso Chaplin”. E comenta sua relação com o clássico brasileiro: “Era uma coisa muito distante, no melhor sentido”.

    Livian, por sua vez – que assistiu a todos os filmes do pai (sim, o sobrenome não nega o parentesco com o líder dos Trapalhões) – responde à pergunta do milhão: mesmo depois de ter trabalhado tantas vezes com Renato, será que ainda causa algum tipo de estranhamento dividira a cena com ele – e chamá-lo de Didi?

    “Eu não estou aqui só porque sou filha dele, mas... – por um lado, sim; por outro, não, porque o elenco foi selecionado – dá um nervosismo gostoso de estar ali”. Depois de fazer dois cursos de artes cênicas nos Estados Unidos, a menina de 17 anos, que já participou das novelas Flor do Caribe e Malhação, conta que os estudos (que tanto orgulham o pai) lhe renderam mais do que conhecimento, mas principalmente segurança.

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