Na cerimônia do Globo de Ouro, Meryl Streep fez uma crítica contundente ao novo presidente norte-americano, Donald Trump, em função de episódios de abuso de poder e do preconceito contra deficientes físicos. Ela foi bastante aplaudida, e depois recebeu o apoio de nomes importantes em Hollywood, como Robert De Niro e George Clooney.
Mas nem todos os nomes da indústria temem pelo futuro do país sob a gestão Trump. A australiana Nicole Kidman declarou apoio ao magnata em entrevista à BBC, transcrita pelo Estado de São Paulo: "Agora que ele foi eleito, nós, como país, temos que apoiar quem quer que seja o presidente, porque é assim que um país cria a sua base".
Ela continua: "Normalmente resisto a comentar sobre política, seja nos Estados Unidos ou na Austrália, onde nasci. Hoje posso dizer que estou comprometida com uma causa, que é a luta feminista". Aparentemente, Kidman não vê contradição em se declarar feminista e apoiar um homem acusado de dezenas de casos de abuso sexual, conhecido pelas frases machistas e agressivas às mulheres.
A atriz não é a única a apoiar republicanos. Clint Eastwood, Bruce Willis e Sylvester Stallone são historicamente ligados ao partido conservador. Entretanto, Arnold Schwarzenegger, que já foi governador da Califórnia pelo mesmo partido de Trump, fez questão de frisar suas divergências com o novo presidente.
Nicole Kidman será vista em uma série de projetos no cinema e na televisão nos próximos anos, incluindo o drama Lion - Uma Jornada Para Casa, a série Big Little Lies, a comédia How to Talk to Girls at Parties, o drama The Beguiled, dirigido por Sofia Coppola, o novo filme de Yorgos Lanthimos, The Killing of a Sacred Deer e a refilmagem americana da comédia francesa Intocáveis.