Ano novo, estreias novas. O primeiro final de semana de 2017 traz consigo o lançamento da mais recente animação da Disney nos cinemas brasileiros, o longa-metragem Moana - Um Mar de Aventuras, realizado pelos mesmos diretores de Aladdin e a A Pequena Sereia.
A trama apresenta a jornada da destemida jovem polinésia Moana, filha do chefe de sua tribo, que embarca em uma aventura pelos mares ao lado de um semideus para encontrar uma lendária ilha mítica e salvar o destino de seu povo. A animação abre em 1,1 mil salas do Brasil, sendo 690 delas no formato 3D, com cópias dubladas e legendadas.
Estrelado por duas das maiores estrelas de Hollywood no momento, Jennifer Lawrence e Chris Pratt, a ficção científica Passageiros estreia em 650 salas. O filme conta a história de um homem e uma mulher que viajavam para uma colônia de humanos bem distante da Terra até que, por um motivo desconhecido, despertam prematuramente do período de hibernação ao qual estavam condicionados, 90 anos antes da nave chegar a seu destino. A direção é de Morten Tyldum (O Jogo da Imitação).
O terror Dominação traz Aaron Eckhart no papel de um exorcista não-religioso que tem a capacidade de entrar na mente das pessoas e livrá-las de possessões. Estreia em 190 salas. Dirigido por Juan Antonio Bayona, o filme de drama e fantasia baseado no livro homônimo Sete Minutos Depois da Meia-Noite acompanha a história de um menino que encontra conforto nos conselhos de uma árvore falante enquanto passa por um dos momentos mais difíceis de sua vida. Abre em 50 salas.
O drama Eu, Daniel Blake estreia em 24 salas. Vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes, o filme de Ken Loach acompanha as dificuldades de um homem humilde que passa por penúrias na tentativa de fazer valer seus direitos trabalhistas após sofrer um ataque cardíaco que lhe impossibilita de exercer uma função remunerada. Outro filme exibido em Cannes no ano passado (onde Shahab Hosseini venceu o prêmio de melhor ator), o drama iraniano O Apartamento chega a 23 salas. Indicado ao Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro, o filme escrito e dirigido por Asghar Farhadi narra a crise na relação de um casal de atores que encenam a peça "A Morte de um Caixeiro Viajante", de Arthur Miller. A comédia dramática portuguesa John From, de João Nicolau, fecha o circuito, ocupando duas salas de cinema.
Para informações sobre os horários das sessões, acesse nosso guia de programação.
Confira abaixo os trailers, críticas e a opinião da imprensa sobre os filmes que estreiam nesta semana.
Moana - Um Mar de Aventuras
"...um grande filme, que merece ser conferido não apenas pela qualidade do material exibido mas também pelo que representa, dentro da própria Disney e também para indústria cinematográfica como um todo. Em uma época onde o rancor e os ataques gratuitos reinam, é bom ver uma história de afirmação como esta, tão bem inserida dentro de uma ambientação cativante e divertida de forma que, também as meninas (e mulheres), possam se ver representadas na telona." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.
Passageiros
"Para um filme com 120 minutos e apenas dois personagens em cena, é impressionante a dificuldade em desenvolver a psicologia de cada um deles [...] Não conhecemos muito bem os seus gostos, o seu passado, a sua relação com a Terra e com amigos, familiares ou amantes. Por esta razão, fica difícil se identificar com eles e torcer pela resolução do problema." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.
Dominação
Leia a opinião da imprensa.
Sete Minutos Depois da Meia-Noite
Leia a opinião da imprensa.
Eu, Daniel Blake
"Loach pode até não conseguir mudar o mundo com seus filmes, mas a mensagem que transmite através deles mais uma vez atinge corações e mentes. Um filme para ver, refletir e até mesmo traçar um paralelo com a realidade política existente no Brasil." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.
O Apartamento
"É possível que O Apartamento seja uma das obras mais irregulares dentro da sólida filmografia de Farhadi, que vem, desde O Passado, experimentando a possibilidade de uma mudança brusca de ritmo na parte final da história. As metáforas escolhidas, desta vez, são poéticas, mas óbvias. O cineasta permanece um ótimo cronista, dono de um estilo naturalista e contido na direção, mas seu discurso político está menos potente neste projeto." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.
John From
