Os fãs dos quadrinhos podem confirmar: Deadpool sempre foi um personagem aberto a experiências amorosas envolvendo homens e mulheres, sem complexos. Nas histórias originais, ele flertou com Wolverine, Cable, Thor e principalmente com o Homem-Aranha.
Agora a sexualidade do super-herói pode ser explorada no cinema, de acordo com o ator e produtor Ryan Reynolds: "O amor para Deadpool pode não ser a mesma coisa que o amor para Batman ou outra pessoa. Ele pode ir além. Ele é diferente em todos os caminhos, formas e maneiras".
O ator não teme a censura fora dos Estados Unidos, afinal, Deadpool foi censurado no maior mercado internacional, a China, e mesmo assim conquistou incríveis US$783 milhões mundialmente, tornando-se uma das produções mais lucrativas de 2016. O filme, inclusive, foi eleito a melhor produção de super-herói do ano pela redação do AdoroCinema.
Reynolds continua: "Deadpool está apaixonado por Vanessa (Morena Baccarin). Ele não está apaixonado por Vanessa por ela ser uma mulher. Ele está apaixonado porque a ama". O roteirista Rhett Reese concorda com a pluralidade sexual do personagem: "Muitos heróis dos quadrinhos são heterossexuais ou homossexuais. Acho interessante e inovador [que ele possa ser pansexual]. Espero que a gente consiga desenvolver isso um pouco mais".
As experiências sexuais de Deadpool não devem ser vistas no segundo filme, cujo roteiro está praticamente fechado, mas seriam visíveis a partir dos próximos títulos da franquia. Deadpool 2 tem estreia prevista para março de 2018.