O verão chegou, as férias escolares estão a todo o vapor e estamos naquela semana entre as festas de final de ano. Por conta desses fatores, o circuito de salas de cinema do Brasil está tomado por produções voltadas para a família (Minha Mãe é uma Peça 2, Sing - Quem Canta Seus Males Espanta) e um blockbuster derivado de uma das franquias mais famosas da história do cinema (Rogue One - Uma História Star Wars). Diante desse cenário, apenas três produções inéditas chegam às telonas nesta quinta (29).
Dirigido por Sang-Ho Yeon, o terror sulcoreano Invasão Zumbi acompanha um grupo de passageiros de um trem que partiu da cidade de Seul que segue até a cidade de Busan. O grupo tenta fugir de um vírus que transforma as pessoas em zumbis e se alastra pelo país.
Em Animais Noturnos, dirigido por Tom Ford, Amy Adams interpreta a dona de uma galeria de arte que recebe o manuscrito do novo romance de seu ex-marido, interpretado por Jake Gyllenhaal. O livro é um suspense violento que envolve um casal e ela interpreta a trama como uma ameaça velada a si mesma.
O drama polonês Estados Unidos Pelo Amor, que fecha o circuito, acompanha a vida de quatro mulheres que vivem angústias distintas relacionadas aos seus relacionamentos afetivos. A direção é de Tomasz Wasilewski.
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Confira abaixo os trailers, críticas e a opinião da imprensa sobre os filmes que estreiam nesta semana.
Invasão Zumbi: "Não bastasse a qualidade do roteiro, deve-se valorizar muito os efeitos especiais e visuais da obra. A maquiagem é excelente e os efeitos não deixam a desejar. Não é um caso em que você pensa: 'Poxa, se fosse feito em Hollywood seria ainda melhor!' Não, tudo é de muita qualidade. Uma produção de primeira que mostra que o cinema de gênero não é uma exclusividade da indústria americana." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.
Animais Noturnos: "Enquanto Jake Gyllenhaal tem uma performance de Oscar (dá para tirar pelo menos uns três clipes dali, para os organizadores usarem na cerimônia), Amy Adams brilha, mas com menos espaço do que seria de se supor para a protagonista." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.
Estados Unidos Pelo Amor: "...surpreende pela artificialidade. A cidade vazia, a simetria perfeita dos planos e os terraços de prédios filmados como se estivessem sobre um fundo verde indicam um universo fantástico, próximo do pesadelo. Os conflitos são múltiplos, mas desprovidos de contexto: as cenas de sexo se multiplicam sem causa nem consequência, os fatos são às vezes fortuitos, às vezes implausíveis. Este é um filme essencialmente voyeurista, operando numa lógica além do real." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.