O texto a seguir contém spoilers!
Rogue One - Uma História Star Wars tem um final ousado. Embora esperado, é louvável que a Lucasfilm, agora subsidiária à Disney, tenha realizado uma obra tão sombria — haja vista o destino de todos os seus personagens principais. Porém, nem sempre foi assim. Como ficara claro quando, há alguns meses, foi noticiado que houve 40% de refilmagens do longa-metragem.
Em conversa (já removida) com o Empire Online (via CBM), o diretor Gareth Edwards foi perguntado se tais mudanças influiriam na missão suicida dos tripulantes da Rogue One. E ele contou que, desde o princípio, a aventura de Jyn (Felicity Jones), Cassian (Diego Luna) e companhia foi planejada para um final trágico.
"Na primeira versão, eles não [sobreviviam]. E nós simplesmente supomos que não poderíamos fazer aquilo. 'Eles não nos deixarão fazer isso.' Então, eu fiquei tentando imaginar como terminaria sem que isso acontecesse", disse Gareth Edwards, que consultou outros envolvidos no longa-metragem, com todos se fazendo as mesmas perguntas, por insegurança de que um desfecho tão sombrio fosse permitido.
Para surpresa de Gareth Edwards, eles tiveram o sinal verde. "Sim, faz sentido. Acho que sim, é necessário, pois eles não estão em Uma Nova Esperança", respondeu Kathleen Kennedy, presidente da Lucasfilm, bem como os supervisores ligados à Disney.
"Eu fiquei esperando alguém chegar e dizer: 'Quer saber? Poderíamos filmar uma cena extra em que vemos Jyn e Cassian e eles estão bem, estão num outro planeta...' E isso nunca aconteceu. Ninguém nunca nos passou esse recado, então assim nós fizemos", disse Gareth Edwards, revelando algo positivamente surpreendente.
A estreia de Rogue One foi excelente, e o filme já totaliza US$172 milhões nos Estados Unidos e US$323 milhões no mundo todo.