O cinema brasileiro fez bonito na matéria de melhores do ano do New York Times. Com dois belos filmes: Aquarius e Boi Neon — representantes da força cinematográfica de Pernambucano, estado que vem produzindo as obras nacionais de maior relevância nos últimos anos. O longa-metragem de Kleber Mendonça Filho foi citado duas vezes, enquanto o de Gabriel Mascaro é o sexto melhor segundo um dos três críticos.
O brilho maior, no entanto, foi de Moonlight. O drama racial de Barry Jenkins que vem conquistando a crítica internacional é o melhor filme do ano segundo Stephen Holden e A.J. Scott. Para a editora-chefe Manohla Dargis, fica atrás apenas de Não é Um Filme Caseiro e Toni Erdmann. Outro destaque foi O.J.: Made in America, lembrado por todos, sempre em ótimas posições. Sua inclusão causou certo estranhamento por se tratar de um documentário de 7 horas e 47 minutos que, em suas transmissões televisivas (como aqui no Brasil, pela ESPN), foi exibido como minissérie em quatro partes.
Confira as listas de melhores de ano do New York Times:
Manohla Dargis
1. Não é Um Filme Caseiro
2. Toni Erdmann
3. Moonlight
4. O.J.: Made In America
5. Três Lembranças da Minha Juventude
7. A Chegada
8. A Criada
9. A 13ª Emenda
10. From the Notebook of... (filme lançado em 2000, visto pela crítica de cinema no New York Film Festival 2016)
A.J. Scott
1. Moonlight
2. O.J.: Made in America
3. Toni Erdmann
4. Cameraperson
5. Aferim!
7. Aquarius
10. Elle e O Que Está Por Vir
Stephen Holden
1. Moonlight
2. O.J.: Made in America
3. Docinho da América
6. Boi Neon
7. Fogo no Mar
8. Elle
9. Aquarius
10. Menções honrosas: Fireworks Wednesday, Krisha, A Canção do Pôr do Sol, Wiener-Dog, The Beatles: Eight Days a Week, Chronic, Best Worst Thing That Ever Could Have Happened, 20th Century Women, A 13ª Emenda, Paterson e O Que Está Por Vir
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