Com o fim de 2016 se aproximando, as listas de melhores filmes já apareceram em muitos jornais e festivais, mas um título corre por fora na tentativa de chamar a atenção da imprensa.
Fome de Poder era considerado um forte concorrente ao Oscar até o meio deste ano, quando os produtores decidiram priorizar a campanha de Lion - Uma Jornada Para Casa e deixaram a biografia apenas para janeiro - ou seja, fora da disputa pelos prêmios da Academia. No entanto, os estúdios repensaram a decisão, e agora vão fazer uma estreia limitada ainda em dezembro para cumprir as regras necessárias ao Oscar 2017.
O roteiro narra a ascensão de Ray Kroc (Michael Keaton), empresário que empregou uma nova linha de negócios numa lanchonete comum até criar a famosa rede McDonald's. O produtor Harvey Weinstein explicou os méritos de Fome de Poder:
"O filme tem uma relevância única nos dias de hoje. Você conhece este empresário insistente e, às vezes, calculista, que representa o melhor e o pior dos negociantes da América, e que criou a indústria do fast food como a conhecemos hoje. É o público que vai decidir se é um visionário, um oportunista ou um ladrão, e como ele se encaixa na nossa sociedade".
No Brasil, a biografia dirigida por John Lee Hancock (Um Sonho Possível) estreia dia 23 de fevereiro.