São quatro décadas de carreira, três Oscars, outras 16 indicações, incontáveis elogios e homenagens, personagem icônicas, mas Meryl Streep ainda tem objetivos inatingidos. Durante uma masterclass no Festival de Roma, a estrela defendeu Hillary Clinton, lembrou do falecido diretor Michael Cimino (O Franco Atirador) e foi questionada se haveria algum diretor com quem ela adoraria trabalhar.
"Claro que existe... Martin Scorsese!"
A história é antiga. Um boato clássico diz que quando Scorsese tentou filmar Gangues de Nova York pela primeira vez, em 1978, Robert De Niro e Streep interpretariam os personagens que em 2002 foram para Leonardo DiCaprio e Cameron Diaz. Em 2010, em entrevista a um jornal indiano, ele a colocou na lista de suas atrizes favoritas e no ano seguinte Streep "chutou o balde" em conversa publicada no The Talks. "Existe alguém com quem você nunca tenha tido a chance de colaborar, mas adoraria?", foi a pergunta. "Sim, gostaria que Martin Scorsese se interessasse por uma personagem feminina para variar, mas não sei se viverei tempo o bastante para ver isso.".
Streep não é brasileira, mas também não desiste nunca.
Recentemente ela iria trabalhar com outro diretor muito querido, Pedro Almodóvar, mas acabou relegada quando o espanhol desistiu de fazer de Julieta sua estreia em língua inglesa. O próximo trabalho da atriz será Mary Poppins Returns, de Rob Marshall (Caminhos da Floresta).