Um monstro do cinema brasileiro! Este é Antonio Pitanga, presente em 64 filmes nacionais, entre eles clássicos como O Pagador de Promessas, Menino de Engenho e Barravento. Toda esta trajetória será recontada no documentário Pitanga, dirigido por Beto Brant e sua filha, Camila Pitanga, cuja estreia acontecerá no próximo Festival do Rio.
Em visita ao set de filmagens da comédia Correndo Atrás, onde Antonio Pitanga tem uma participação especial como um garçom, conversamos com o veterano ator sobre o impacto de tamanha homenagem na tela grande. "Como dizia Nelson do Cavaquinho, se tem que me homenagear que seja em vida!"
Ainda sem ver o documentário, Pitanga revelou que a princípio recusou a iniciativa. E só foi convencido quando soube que a ideia era contar a história do Cinema Novo a partir de sua carreira. "Eles me convenceram ao dizer que iria encontrar meus amigos. Riachão, Gilberto Gil, Caetano [Veloso], [Maria] Bethania, João Ubaldo [Ribeiro], Cacá Diegues, Sérgio Ricardo... Você vai encontrar seus amigos e, neste encontro, o papo que vai se desenhando é a história do Pitanga!"
Ainda sem previsão de lançamento nos cinemas brasileiros, Pitanga será exibido fora de competição na Première Brasil, mostra dedicada ao cinema brasileiro no Festival do Rio.