Depois de um início tímido em Hollywood, com uma pequena participação em As Panteras – Detonando (2003) – além da comédia romântica inglesa Simplesmente Amor (no mesmo ano) e no seriado Lost (2006) –, Rodrigo Santoro viu sua carreira inflar na indústria do cinema norte-americano.
De lá pra cá, o ator brasileiro ganhou mais tempo de tela, com papéis de destaque na saga 300 (2006), em O Golpista do Ano (2009), Golpe Duplo (2015) – além (de novo) de estar associado a outros inúmeros projetos internacionais como Che (2008), Leonera (2008) e Os 33 (2015).
Agora, ele sobe aos céus nos cinemas na pele de ninguém mais, ninguém menos, do que Jesus, em Ben-Hur, releitura do clássico de 1959 que papou 11 estatuetas do Oscar, que estreia nesta quinta-feira em mais de 1.100 salas de todo o país.
Nada, no entanto, que tivesse sido planejado. “Eu não acordei um dia, botei a mochila nas costas e falei: ‘Vou trabalhar no exterior’”, ele atesta. Mas também não ficou jogando Pokémon Go (que nem sequer existia nesse período, a gente sabe). Santoro credita a ascensão ao trabalho duro, de quem não falava inglês – arranhava um “portunhol” – e se dedicou. “[Houve] Muitos sábados que eu gostaria de ter jogado bola e eu fiquei estudando”.
“Tive oportunidades para me expor mais (...), só que não me interessei. Então não quis fazer [determinados papéis], mesmo com a promessa de que pudessem me lançar”. O resultado? “Eu estou muito feliz com a carreira [em Hollywood], e cada vez mais me sinto preenchido artisticamente, o que não acontecia no começo”.
Em entrevista ao AdoroCinema, concedida no início do mês em São Paulo, o ator – que tem Jane Got a Gun, Dominion e a série Westworld, pelo menos, para estrear por aqui –, ainda explica por que Ben-Hur 2016 não é uma refilmagem, defende seu Salvador, conta um pouco da experiência na aguardada série da HBO e, claro, comenta sobre sua aventura em Hollywood. Confira no vídeo acima.