O Ben-Hur de 1959 é até hoje – ao lado de Titanic (1997) e O Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei (2003) – o filme que mais papou estatuetas do Oscar (11 ao todo), e consolidou a carreira de Charlton Heston como um dos mais promissores nomes de Hollywood no papel do personagem-título. Nem por isso, Jack Huston, se intimidou.
A partir do próximo dia 18, chega a vez do britânico de 33 anos entrar nas vestes do nobre judeu. “Não senti medo maior do que interpretando qualquer outro personagem”, ele garante, a respeito da tamanha responsabilidade. “Eu sou um ator cauteloso nesse quesito. Então, eu coloco uma certa pressão sobre mim mesmo de modo que se eu não sentir que eu posso fazer o meu melhor, eu nem aceitaria o papel”.
Seguro, o neto do cultuado cineasta John Huston (Os Vivos e os Mortos) aposta no “frescor” da releitura (e não refilmagem) do clássico. “Me parecia que muita gente não tinha de fato assistido o original [entre o público mais jovem]”.
Em conversa com o AdoroCinema em São Paulo, onde esteve no início do mês para divulgar o filme, ao lado do companheiro de elenco Rodrigo Santoro, o sobrinho de Anjelica Huston – sim, Jack vem de uma família de artistas – ainda comentou sobre a famosa cena da corrida de bigas (o certo seria quadriga, já que são quatro cavalos puxando a “carroça”, mas...), Jesus Cristo (papel de Santoro), ação, o que a audiência quer e... James Bond.
James Bond?! Sim, afinal, o ator foi apontado como um dos favoritos, ao lado de Tom Hiddleston – que, curiosamente poderia ter ficado com o papel de Ben-Hur –, para viver o próximo agente 007 nos cinemas. “É muito divertido, mas são só rumores. Isso é o que as pessoas fazem hoje em dia, elas especulam sobre essas coisas”, ressalta com seu forte sotaque inglês de James Bond.