A comédia Um Espião e Meio é a maior estreia da semana. Unindo humor e ação, o longa traz Kevin Hart no papel de um pacato contador que foi muito popular nos tempos de colégio e se reencontra com um antigo colega, que sofria bullyng na escola, através de uma rede social. O loser de antes se tornou o agente da CIA Bob, interpretado por Dwayne Johnson, que precisa da ajuda de Calvin (Hart) em um caso que envolve espionagem e informações ultrassecretas. Com direção de Rawson Marshall Thurber (Família do Bagulho), Um Espião e Meio estreia em 360 salas do circuito brasileiro, de acordo com informações do site Filme B.
Para as crianças, o principal destaque é a animação Cantando de Galo, que desponta em 243 telas. A produção mexicana acompanha o pequeno galinho Toto, que irá provar seu valor tentando proteger a granja em que nasceu de um terrível fazendeiro. A comédia Perfeita é a Mãe, de Jon Lucas e Scott Moore (roteiristas da franquia Se Beber, Não Case!), estreia em 186 salas de cinema. Com a proposta de desmistificar os estereótipos sobre a maternidade, o filme conta com Mila Kunis, Kristen Bell, Kathryn Hahn, Jada Pinkett Smith e Christina Applegate no elenco.
A Conexão Francesa, produção franco-belga dirigida por Cédric Jimenez, abre em 61 salas. Jean Dujardin, de O Artista, interpreta um magistrado da polícia que tem como missão de vida derrubar uma máfia de traficantes de heroína que domina a cidade de Marselha. O drama de época com toques de comédia Amor & Amizade, de Whit Stillman, estreia em 32 salas. Adaptação para os cinemas do livro homônimo da escritora Jane Austen, o filme acompanha a Lady Susan Vernon (Kate Beckinsale), uma mulher recém viúva da Inglaterra do século XVIII que, bela e espirituosa, é mal-vista pelas outras mulheres e cobiçada pelos homens. Ela busca refúgio na casa de seus sogros, onde começa pensar em um pretendente para si mesma e para sua filha.
A comédia dramática francesa A Viagem de Meu Pai (estreia em 18 salas), de Philippe Le Guay; o filme experimental nacional Brasil S/A (estreia em 17 salas), de Marcelo Pedroso; e a comédia francesa A Corte (circuito de salas não divulgado), de Christian Vincent; completam o circuito de lançamentos.
O clássico Rebecca, a Mulher Inesquecível, de Alfred Hitchcock, reestreia em 15 salas, com cópias restauradas.
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Confira abaixo os trailers, críticas e a opinião da imprensa sobre os filmes que estreiam nesta semana.
Um Espião e Meio: "...o problema maior do filme é o 'mais do mesmo' mesmo. Estão lá a apresentação didática que subestima a inteligência do expectador; o coadjuvante apelativo bobalhão; as reviravoltas previsíveis; e a mensagem pretensamente edificante acima do tom da experiência. Tome 'formulinha'!" Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.
Cantando de Galo: "A qualidade da animação é boa, com belos traços e curvas. Mas a obra dirigida por Gabriel Riva Palacio possui sérios problemas de ritmo. Com 98 minutos de duração, oferece uma trama previsível e com muita cena que poderia ser diminuída ou até cortada sem interferir na história. Há ainda um excesso de personagens e soluções óbvias." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.
Perfeita é a Mãe!: "As escolhas soam incoerente num projeto que pretende desmistificar o instinto materno, abraçando o direito das mulheres de se divertirem como homens. Nos créditos finais, as atrizes aparecem em cenas documentais com suas verdadeiras mães. O tom é lacrimoso, mas existe uma intimidade verdadeira nessas cenas, que faz falta à ficção. A comédia ganharia muito se apostasse no caráter universal de mães reais, ao invés de caricaturas universalizantes da maternidade." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.
A Conexão Francesa: "O filme pode despertar a sensação de saciedade, por trazer tantas cenas, tiros e lições de moral na mesma sessão. Mas ele também pode vencer o espectador pelo cansaço." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.
Amor & Amizade: "Fazia muitos anos que Kate Beckinsale não se destacava nos cinemas, mas ela foi a escolha acertada para o papel central. A atriz se delicia com a ironia feroz dos diálogos, sobrepondo com maestria os gestos excessivamente polidos da mulher às palavras debochadas. Talvez a protagonista não se desenvolva muito ao longo da trajetória, limitando-se ao veneno dos diálogos, mas Susan ainda é o maior trunfo deste projeto." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.
Brasil S/A: "Pode-se parabenizar o diretor por ter feito uma obra ousada, pertencente a um gênero inclassificável, e também inédito no cinema brasileiro. Quase todas as cenas são plasticamente interessantes, mas em conjunto, enriquecem-se pouco, desenvolvem-se de modo insuficiente, gerando uma sensação de vazio. " Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.
A Viagem de Meu Pai: "Apesar da galeria preciosa de coadjuvantes, a narrativa é comandada por Jean Rochefort. O grande ator pode ser exagerado se não tiver as rédeas firmemente controladas pelos diretores, e no caso, Le Guay parece dar carta branca ao ator. O resultado é um histriônico one man show, cativante em alguns momentos, mas cansativo ao longo de 110 minutos." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.
A Corte: "Enquanto A Corte se delicia com a estrutura de um road movie estático, começa a se desenhar um apaixonante retrato dos códigos e regras da vida em sociedade. O diretor aborda cada passo da educação, da diplomacia, dos jargões ligados à idade, ao sexo, à profissão." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.