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    Produtor exige que Donald Trump pare de usar a trilha sonora de Força Aérea Um em comícios

    "Com base em tudo o que eu sei sobre as visões políticas de Jerry Goldsmith, ele ficaria extremamente infeliz por Trump usar sua arte para vender sua imagem", afirmou Richard Kraft, agente que representava Goldsmith, morto em 2004.

    Steve Pope/Getty Images

    Donald Trump pode ter conquistado a nomeação para disputar a Presidência dos Estados Unidos pelo Partido Republicano, mas ele jamais conquistará a classe artística musical de seu país.

    O magnata falastrão costuma usar, sem autorização, canções de cantores e bandas como Neil Young ("Rockin' In The Free World"), The Rolling Stones ("You Can't Always Get What You Want") e Queen ("We Are The Champions"), Adele, Aerosmith e R.E.M. em seus comícios, sendo repreendido pelos autores das músicas frequentemente, que condenam a as visões políticas do empresário.

    Desta vez, Trump foi criticado por usar a trilha sonora do filme Força Aérea Um, que traz Harrison Ford como presidente dos EUA, para embalar o momento em que ele chega de helicóptero para um de seus comícios na Convenção Nacional do Partido Republicano.

    Em entrevista ao site The Hollywood Reporter, o produtor Gail Katz afirmou que Trump nunca pediu autorização para usar a trilha do longa-metragem lançado em 1997 e que o compositor Jerry Goldsmith não gostaria de ver sua obra ser "sequestrada" pelo político.

    "A música de Força Aérea Um foi comosta e conduzida pelo lendário compositor vencedor do Oscar Jerry Goldsmith", disse Katz em uma carta aberta enviada para Trump. "A música de Jerry foi sequestrada em uma tentativa equivocada de associar Trump com filme e com o presidente naquele filme."

    Goldsmith, morto em 2004, venceu o Oscar de melhor trilha sonora por seu trabalho em A Profecia (1976). Outros trabalhos marcantes de sua carreira foram as trilhas de O Planeta dos Macacos (1968), Papillon (1973), Chinatown (1974), Jornada nas Estrelas - O Filme (1979), Alien, o 8º Passageiro (1979), Poltergeist - O Fenômeno (1982), Los Angeles - Cidade Proibida (1997)  A Múmia (1999).

    "Com base em tudo o que eu sei sobre as visões políticas de Jerry Goldsmith, ele ficaria extremamente infeliz por Trump usar sua arte para vender sua imagem", afirmou Richard Kraft, agente que representava Goldsmith.

    Na próxima vez que Trump precisar usar a trilha sonora de um filme para pousar de helicóptero, por que não tentar a "Marcha Imperial", tema de Darth Vader em Guerra nas Estrelas?

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