Joss Whedon é um cineasta que não gosta de se repetir. Mais conhecido por ter dirigido Os Vingadores - The Avengers (2012) e Vingadores: Era de Ultron (2015), ele também já comandou projetos muito diferentes, como uma adaptação de Shakespeare (Muito Barulho por Nada) e um episódio da série Glee.
Agora, Whedon vai continuar em caminhos novos. Ele confirmou que seu próximo projeto será um drama histórico, aparentemente tristíssimo:
"Eu escrevi de uma vez só até o fim do filme e eu estava chorando, em público. O restaurante fechou. O manobrista veio até mim e depois se virou e foi embora. Não gosto de fazer um espetáculo sozinho, mas tive que tirar a minha camisa e assoar o nariz porque já tinham levado todos os guardanapos. Eu não conseguia me levantar. Não conseguia parar de chorar, e depois entrei num carro - felizmente, outra pessoa estava dirigindo - e continuei chorando por mais 20 minutos".
Nenhum elemento da sinopse foi fornecido, mas por essa descrição, dá para ficar com um pouco de medo da história. Além de ser o drama mais depressivo do mundo, o projeto também deve deixar o espectador desconfortável, completou Whedon durante a San Diego Comic-Con:
"Isso é o que posso contar: é uma ficção histórica, é diferente de tudo que já fiz, e pela primeira vez eu estou escrevendo sem um estúdio, classificação etária, orçamento ou qualquer outra coisa em mente. Estou escrevendo de uma maneira que nunca escrevi. Quando eu terminar o roteiro, o que deve acontecer daqui a alguns meses, acho que todos os estúdios vão se reunir num leilão acirrado, porque é um roteiro muito perturbador. Tem sido uma experiência empolgante. Estou fazendo muita pesquisa histórica, mas percebi que ele me lembra Aftershock de Eli Roth".
Para quem não se lembra, Aftershock é um filme de baixo orçamento sobre um mundo pós-apocalíptico em decorrência de um terremoto. Mas como isso se encaixa com um drama histórico de te levar às lágrimas? Alguma ideia?