Mais de 10 anos depois do lançamento do filme original, chega aos cinemas nesta quinta-feira a sequência Procurando Dory, produzida pela Pixar. Ambientado um ano após os eventos de Procurando Nemo, o longa-metragem acompanha a jornada da adorável peixinha com problemas de memória que cruza o oceano em busca de seus pais acompanhada por Nemo e por Marlin. A animação chega a 1.106 salas de cinema, 692 delas no formato 3D e 12 nas salas especiais IMAX, de acordo com informações do site Filme B.
A direção é de Andrew Stanton (Toy Story de Terror) e Angus MacLane (diretor do primeiro longa-metragem e de Wall-E).
O maior destaque nacional desta quinta-feira é o lançamento da comédia Porta dos Fundos - Contrato Vitalício. Na trama, o surtado cineasta Miguel (Gregório Duvivier) e o ingênuo ator Rodrigo (Fábio Porchat) decidem, em uma noite de bebedeira, se comprometer profissionalmente para toda a vida. Naquele momento, Rodrigo assinou, em um guardanapo, um contrato vitalício com Miguel. Após sumir por anos, o cineasta, alegando ter entrado em contato com alienígenas, decide filmar um projeto mirabolante e vai obrigar o ator, agora, famoso, a participar.
Com a mesma equipe responsável pelas esquetes de humor exibidas onlie e na TV por assinatura, o elenco conta com Antonio Tabet, João Vicente de Castro, Luis Lobianco, Júlia Rabello, Marcos Veras, Thati Lopes, Gabriel Totoro e Rafael Portugal. A direção é de Ian SBF. O filme abre em 515 salas de cinema.
A comédia dramática francesa Nós ou Nada em Paris, dirigida e estrelada pelo ator e cantor franco-iraniano Kheiron, desponta em 15 salas. O longa-metragem acompanha a trajetória do protagonista em sua vida difícil no Irã, onde sofre por fazer oposição ao governo, e sua decisão de se mudar para a França em busca de um horizonte melhor.
O drama Incompreendida, coprodução franco-italiana dirigida por Asia Argento, mostra o deslocamento afetivo de uma menina (Giulia Salerno) que é negligenciada por seus pais (Charlotte Gainsbourg e Gabriel Garko), ambos envolvidos no mundo das artes, após o divorcio deles. Os dois preferem dar atenção para suas outras filhas, frutos do outros relacionamentos. O longa-metragem estreia em sete salas.
O documentário nacional Futuro Junho, que traça um retrato social e político do Brasil às vésperas da Copa do Mundo de 2014 ao acompanhar a vida de quatro pessoas comuns de São Paulo, estreia em São Paulo. O drama A Morte de J.P. Cuenca, que mostra o diretor e escritor João Paulo Cuenca interpretando a si mesmo, estreia em três salas, uma no Rio de Janeiro e duas em São Paulo.
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Confira abaixo os trailers, críticas e a opinião da imprensa sobre os filmes que estreiam nesta semana:
Procurando Dory: "De certa forma, Procurando Dory lembra conceitualmente Universidade Monstros: um filme até divertido, com personagens carismáticos e de grande apelo junto ao público, mas sem a originalidade que fez com que a Pixar fosse tão admirada ao longo dos anos." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.
Porta dos Fundos - Contrato Vitalício: "Os atores se saem muito bem em suas caracterizações, demonstrando total sintonia com o universo paródico. O humor não é escrachado, careteiro nem ofensivo: as piadas se focam acima de tudo na agilidade dos diálogos." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.
Nós ou Nada em Paris: "Tentando forçar um feel good movie mesmo nos momentos mais violentos, o diretor foge da responsabilidade histórica e política em relação aos fatos que retrata." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.
Incompreendida: "Sabe quando em debates e discussões é sempre a pessoa com menos conteúdo ou poder de argumentação que começa a gritar? Pois bem, isso também vale para filmes. Incompreendida, mais novo projeto de Asia Argento, não tem nada o que dizer. E por isso grita." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.
A Morte de J.P. Cuenca: "O cineasta coloca-se acima da linguagem cinematográfica, expondo-se num retrato que, se inicialmente não parece favorecer o artista, acaba por inseri-lo numa versão gourmet do cinema marginal." Leia a crítica completa.
Futuro Junho: "Ramos [Maria Augusta Ramos , a diretora do filme] mostra como tantos fatores contribuem ao sucesso ou fracasso da economia de um país. Para isso, a cineasta vai das esferas mais altas, investigando medidas do governo e conjunturas internacionais às camadas populares, destacando pequenos trabalhadores que vivem com renda de um salário mínimo." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.