Enquanto a imagem de cima mostra um casal apaixonado se amando na praia, a de baixo, que traz o personagem de Domingos Montagner tenso em um tribunal, indica que “podia ter sido uma história de amor”.
Mas não foi (pelo menos, não enquanto durou).
Em Vidas Partidas, longa-metragem de estreia de Marcos Schechtman (experiente na direção de telenovelas, como Salve Jorge, Caminho das Índias e América), passado nos anos 1980, o ator interpreta Raul, o sedutor marido de Graça (Naura Schneider) que, por ciúmes – e machismo –, acaba por transformar a relação, amorosa e apaixonada, em um desigual ringue de luta. Mas ele será julgado pelas agressões físicas e psicológicas à esposa.
“A cada duas horas, uma mulher é assassinada no Brasil. O país é o quinto mais violento para mulheres em um ranking de 83 nações que usa dados da Organização Mundial de Saúde. Segundo a OMS, em uma década – entre 2003 a 2013 - em média, 11 mulheres foram assassinadas no Brasil todos os dias”, denuncia o material de divulgação do filme, “livremente inspirado nessas alarmantes estatísticas”.
Com Milhem Cortaz, Jonas Bloch, Augusto Madeira, Vidas Partidas tem previsão de estreia em 4 de agosto nos cinemas brasileiros.