Conquistar os mercados mundiais é a nova meta da Netflix. O serviço de streaming já exitente em 192 países deu o segundo passo em sua extensão quando começou a anunciar séries originais de outros territórios que não são EUA ou Canadá, como Club de Cuervos (México), Marseille (França), Suburra (Italiana), a brasileira 3% e até a 'globalizada' Narcos.
Em entrevista para o jornal O Globo, o chefe de conteúdo da companhia Ted Sarandos falou dos planos de expansão no mercado brasileiro. O executivo afirmou que eles não querem ficar restritos às séries, e o investimento no cinema nacional é um desejo.
"Há tão poucos filmes brasileiros que viajam para fora do Brasil e alcançam uma audiência global. Então a gente vê isso como uma oportunidade com a qual pretendemos trabalhar", explicou.
Recentemente, a Netflix adquiriu os direitos de distribuição de Aquarius, novo longa de Kleber Mendonça Filho recebido com elogios na mostra competitiva do Festival de Cannes 2016. Na América do Norte, América Latina (com exceção do Brasil), Austrália, Nova Zelândia, Grã Bretalha, Ásia (exceto a China), o filme estará disponível na plataforma três meses após a estreia local em circuito. Por enquanto, a Netflix ainda não expandiu sua produção cinematográfica tanto quanto a de seriados, e longas estrangeiros produzidos especialmente pelo serviço ainda são uma novidade.
Ainda em parcerias entre a Netflix e o Brasil, José Padilha, já favorito da casa, vai dirigir uma nova série, idealizada por ele, inspirada na Operação Lava Jato. Já 3%, por enquanto, não tem data de lançamento.