O ano de 2016 tem sido um dos anos-chave para os filmes de super-heróis. Em março, chegou aos cinemas Batman Vs Superman - A Origem da Justiça, de Zack Snyder, filme que colocou os dois principais heróis da DC Comics para se enfrentarem e serviu para solidificar as bases dos próximos filmes do Universo Estendido da DC.
Capitão América: Guerra Civil, maior aposta da Marvel Studios para este ano, também apresenta um confronto entre dois populares heróis, o Capitão América e o Homem de Ferro. Entretanto, as similaridades param por aí.
Para os diretores Joe e Anthony Russo o anúncio da produção de Batman Vs Superman na Comic Con de 2013 pela Warner Bros. foi um momento definidor para escolher qual caminho dar para o terceiro filme do Capitão América. A intenção, ao se deperar com a concorrência que teriam de enfrentar, foi oferecer um longa-metragem distinto conceitualmente do proposto pela Warner e de mudar até mesmo os rumos do Universo Marvel Cinematográfico.
"As pessoas vão te dizer que amam sorvete de chocolate — até que você dê isso para ela ao longo de cinco dias da semana. Aí será hora de dar para elas um sorvete de Tutti-frutti. Kevin Feige disse que achava que nós poderíamos estar certos. E depois deles anunciarem Batman Vs Superman ele disse: 'Vocês estavam absolutamente corretos'. Nós precisávamos fazer algo com o material desafiador que temos ou então começaríamos a perder o público", contaram os cineastas.
Batman v Superman: Dawn of Justice (título original) foi orçado em US$ 250 milhões e até então arrecadou US$ 854 milhões nas bilheterias mundiais, mais do que filmes como Homem-Aranha e Guardiões da Galáxia. A recepção da crítica foi fraca. No site Rotten Tomatoes, o longa da Warner/DC acumula um índice críticas positivas de 27%. Para Capitão América: Guerra Civil, o mesmo índice está em 98%.