Mogli - O Menino Lobo é a maior estreia da semana. Produzido pela Walt Disney Pictures, o longa-metragem resgata a história literária de Rudyard Kipling adaptada na clássica animação de 1967 e traz a trama do pequeno Mogli (Neel Sethi), criança indiana que foi criada por animais na selva. Dirigido por Jon Favreau (Homem de Ferro, Cowboys & Aliens), o longa-metragem de aventura é um híbrido de atuação live-action com cenários e animais criados através da computação gráfica. O elenco original de vozes conta com nomes como Scarlett Johansson e Bill Murray. Na versão dublada em português, Dan Stulbach, Thiago Lacerda e Alinne Moraes assumem as vozes de alguns dos principais personagens.
Adaptação do livro homônimo voltado para o público infanto-juvenil escrito por Lúcia Machado de Almeida e publicado na clássica Coleção Vaga-Lume, o longa-metragem nacional O Escaravelho do Diabo chega com a proposta de agradar os fãs antigos e conquistar novos. O enredo mostra a investigação conduzida pelo delegado Pimentel (Marcos Caruso) e pelo perspicaz adolescente Alberto Maltese (Thiago Rossetti) para chegar a um assassino em série que só mata pessoas ruivas.
Com um impressionante elenco, a comédia Ave, César! conta com a direção dos irmãos Joel e Ethan Coen, de Onde os Fracos Não Têm Vez, Bravura Indômita e O Grande Lebowski. A trama se centra no personagem de Josh Brolin, que vive um homem que tem como função não deixar que nada inesperado aconteça com as estrelas de Hollywood nos anos de 1950. Apesar de seus esforços para cuidar dos atores e impedir que eles entrem em situações polêmicas, ele não consegue evitar que o astro Baird Whitlock (George Clooney) seja sequestrado durante as filmagens de um épico. O elenco traz nomes como Ralph Fiennes, Scarlett Johansson, Tilda Swinton, Channing Tatum, Frances McDormand e Jonah Hill.
Popular entre o público brasileiro, o ator argentino Ricardo Darín entra em cartaz no circuito nacional com sua atuação no drama com toques de comédia Truman. O ator de O Segredo dos Seus Olhos interpreta um homem sisudo em estágio terminal que enfrenta seu destino com seu mau-humor típico, mas sem se abalar ou vitimizar. Ele se reencontra com um amigo de infância (Javier Cámara, de Fale com Ela) que vive em outro continente e os dois passam um final de semana juntos, sabendo que provavelmente será a última vez que se verão. A direção é de Cesc Gay, que trabalhou com Darín e Cámara em O Que os Homens Falam.
As demais estreias são o filme de ficção científica e suspense Mente Criminosa, com Kevin Costner, Ryan Reynolds e Gal Gadot; o musical com toques de comédia dramática e romance nacional Sinfonia da Necrópole, de Juliana Rojas (Quando Eu Era Vivo), premiado e elogiado no circuito de festivais de cinema do Brasil; o drama britânico Onde o Mar Descansa, de André Semenza e Fernanda Lippi; o drama brasileiro O Signo das Tetas, de Frederico Machado; e a comédia romântica francesa A Três Vamos Lá, de Jérôme Bonnell.
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Confira abaixo os trailers, críticas e a opinião da imprensa sobre os filmes que estreiam nesta semana:
Mogli - O Menino Lobo: "...lembra que a Disney também tem muito a oferecer em termos técnicos. Os efeitos especiais constituem o melhor e mais surpreendente aspecto desse filme: basta ver o cuidado na criação dos pelos dos animais, dos movimentos e dos olhares incrivelmente expressivos. Os mundos inteiramente criados em CGI costumam chamar a atenção pela artificialidade, mas esta produção desenvolve um ambiente plausível e relativamente discreto." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.
O Escaravelho do Diabo: "Por mais que seja irregular, especialmente nas ausências mal explicadas de seus dois personagens principais em certos períodos, O Escaravelho do Diabo merece atenção pelo modo como recria uma história consagrada e até mesmo a melhora, retirando os clichês e vícios decorrentes da época em que foi escrito. Ainda assim, fica a incômoda sensação de que esta mesma história, melhor trabalhada, poderia render um filme bem mais envolvente." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.
Ave, César!: "Claro, há um riquíssimo trabalho de reconstrução de época por trás da produção, que serve para sustentar o texto cínico assinado pelos próprios Coen. É como ganhar uma viagem para a época de ouro do glamour do cinema norte-americano, porém de classe econômica, que é onde o mundo real acontece de verdade, por baixo dos panos. Comparado com outras produções da dupla, no entanto, o exagero é até comedido, por incrível que possa parecer. Falta um pouco da dose nonsense de Fargo ou Queime Depois de Ler – elemento que talvez tenha sido suprimido pelo excesso de subtramas." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.
Truman: "A história é básica e delicada e ganha força diante das grandes atuações de Cámara e especialmente Darín. É duro ver uma pessoa pensando o final de sua vida e se despedindo de pessoas importantes, mas também há certa beleza em vermos um sujeito tomando as rédeas de sua vida. " Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.
Mente Criminosa: "Tudo é muito bizarro e ao mesmo tempo previsível. São vários e vários clichês e mais algumas sequências realmente constrangedoras. A cena final, por sinal, é inacreditável. É difícil aceitar que tenha passado por qualquer revisão de roteiro." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.
Sinfonia da Necrópole: "Divertido e surpreendente, Sinfonia da Necrópole é um filme que entretém e traz, como pano de fundo, os interesses comerciais existentes no mundo atual. Por mais que tenha um final um tanto quanto brusco, trata-se de um filme corajoso como proposta e pelo que entrega ao espectador. Atenção especial para duas sequências: a canção dentro do carro, iniciada com o tilintar das gotas de chuva, e a participação afetiva de Sara Silveira, produtora do longa-metragem, no karaokê. Muito bom." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.
Onde o Mar Descansa: Leia a opinião da imprensa.
O Signo das Tetas: "...demonstra certa melancolia ao olhar para o fracasso do macho e do adulto. Os corpos se tocam mas não se conectam, os olhares não se cruzam, as frases não encontram respostas. O protagonista vai do nada a lugar algum, move-se quase por inércia, buscando por algo que não sabe o que é. O filme reata com a noção de deambulação herdada do cinema marginal, mas com um mergulho nos aspectos psicológicos do personagem, ao invés de político-sociais como nas obras de Ozualdo Candeias, por exemplo." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.
A Três Vamos Lá: Leia a opinião da imprensa.