Faleceu no último sábado, 2 de abril, aos 80 anos, a atriz Tereza Rachel, ícone do teatro e da televisão brasileira. A notícia foi confirmada nesta segunda-feira pelo jornal Extra, que obteve a informação do Hospital São Lucas, em Copacabana, no Rio de Janeiro.
A atriz estava internada no local desde o final de dezembro, quando teve um quadro agudo de obstrução intestinal. A situação acabou se agravando e ela veio a falecer.
Foi figura importante do teatro de vanguarda. Nos anos 60, se destacou em peças como “Liberdade, liberdade”, "Édipo rei" e "O Balcão". Trouxe peças importantes para o Brasil e chegou a inaugurar um teatro com o seu nome, em Copacabana. O Teatro Tereza Rachel foi palco das últimas apresentações de Luiz Gonzaga, Clementina de Jesus e Dalva de Oliveira, e ainda abrigou o clássico show "Gal Fatal" (1971), de Gal Costa.
Tereza Rachel foi casada com o cineasta Ipojuca Pontes, que foi secretário nacional de cultura do governo Collor. Ela acabou entrando em conflito com parte da classe artística ao defender a atuação do marido na gestão de políticas culturais à época.
Na TV, ficou marcada por atuações em O Astro, Louco Amor, Que Rei Sou Eu? e A Próxima Vítima, além de participações em Caras e Bocas, Ti-ti-ti, Babilônia e Alice. Nos cinemas, se destacou em obras como Ganga Zumba, Amante Muito Louca e Águia na Cabeça.