Diversas vezes já vimos a história Tarzan e Jane nas telonas - seja Tarzan, o Filho das Selvas de 1932 e 1981; Greystoke - A Lenda de Tarzan, O Rei da Selva de 1984; ou a animação da Disney de 1999 - e cada vez, a personagem feminina foi representada de um modo diferente. Só que nunca como em A Lenda de Tarzan, afinal, o longa tem que se adequar aos tempos em que é lançado.
"Foi muito importante que não queríamos nos sentir arcaicos ou datados, onde o cara durão tem que salvar a pobre menina. Você tem que sentir que ela é forte e independente, e quando você escala Margot, você definitivamente consegue isso", afirmou Alexander Skarsgård, o novo Tarzan.
Neste live-action dirigido por David Yates (Harry Potter e as Relíquias da Morte), a escolhida para viver Jane foi Margot Robbie, a futura Arlequina de Esquadrão Suicida. E as características determinantes para a sua escolha foram: ter uma boa química com Skarsgård e saber se virar na selva do Congo.
"Se você entra na selva com qualquer pessoa, você quer ir com Margot Robbie", disse Yates. "Ela é prática, esperta e cheia de recursos. E ela sabe se cuidar." Como a Jane do Tarzan de Skarsgård, Robbie é tudo menos uma esposa passiva que fica sentada, esperando para ser salva - mesmo quando o vilão Leon Rom (Christoph Waltz) tenta usá-la como isca para seu marido. Por exemplo, vemos no trailer do filme (assista abaixo) que Jane se recusa a gritar "como uma donzela" quando Rom ordena que ela faça.
De fato, Skarsgård viu em primeira mão a força da atriz em uma cena quente. O diretor explicou que, em determinada tomada, pediu para Margot ser agressiva: "Eles estão fazendo essa cena de amor juntos, e eu disse [para Robbie], 'Estapeie Alex enquanto estiverem fazendo amor, só lhe dê um soco'. Foi como um momento terreno e sensual dela aproveitando o sexo com Alex, e o único machucado que ele teve durante toda a cena provavelmente foi o soco de Margot. O que diz muito sobre a agressividade dela."
A Lenda de Tarzan chega aos cinemas dia 21 de julho.