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    Filme irá contar a história do Plano Real: "Será um divisor de águas no cinema nacional"

    Longa-metragem pode ter a direção de Heitor Dhalia, responsável por O Cheiro do Ralo (2006), À Deriva (2009) e Serra Pelada (2013).

    O filme 3000 Dias no Bunker, que irá contar a história do Plano Real, será produzido. O longa será baseado no livro homônimo do jornalista e escritor Guilherme Fiuza, autor do livro "Meu Nome Não é Johnny", que ganhou os cinemas no filme estrelado por Selton Mello.

    A direção do longa-metragem ainda não está definida. Heitor Dhalia, responsável por trabalhos como O Cheiro do Ralo (2006), À Deriva (2009) e Serra Pelada (2013), está bastante cotado.

    O veterano e renomado cineasta Cacá Diegues, de Xica da Silva (1976), Bye Bye Brasil (1979) e Deus é Brasileiro (2003), será o consultor artístico e produtor associado de 3000 Dias no Bunker.

    Em um comunicado oficial divulgado à imprensa, Diegues é citado dizendo que o longa-metragem terá um desenvolvimento inovador e relevante para a sétima arte produzida no Brasil: "Esse filme será um divisor de águas no cinema nacional".

    3000 Dias no Bunker começa a ser rodado no primeiro semestre de 2016.

    Implementado em 1994, o Plano Real foi um programa aplicado no Brasil para estabilizar a moeda do país e acabar com as altas da inflação que duravam três décadas. O programa foi aplicado em três etapas: O Programa de Ação Imediata, a criação da URV (Unidade Real de Valor) e a circulação da nova moeda, o Real.

    Um conjunto de economistas definiu as diretrizes do projeto e estabeleceu metas para uma reforma econômica. O grupo foi escolhido pelo então Ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso, durante o governo do presidente Itamar Franco.

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