A temporada de prêmios se aproxima e, entre as muitas dúvidas - Que Horas Ela Volta? vai emplacar? Rooney Mara entra como coadjuvante? Mad Max: Estrada da Fúria será lembrado? Leonardo DiCaprio deixará de ser "o injustiçado"? -, ecoa a pergunta que não quer calar: Conseguirá a Netflix entrar na disputa pelo Oscar com o elogiado Beasts of No Nation?
Hollywood vai tremer? História será feita? O objetivo será alcançado? O Academy Awards abrirá suas portas para os novos modelos de negócio? Para quem não lembra, o serviço de streaming optou por lançar seu primeiro longa ficcional em alguns cinemas dos Estados Unidos justamente para se credenciar aos prêmios. Sofreu boicote dos exibidores, fracassou em público, mas no fim tudo pode valer a pena.
Exibido nos festivais de Veneza e Berlim, o drama de Cary Fukunaga não foi esnobado pelos votantes do Independent Spirit Awards, "Oscar dos independentes", que o indicaram em cinco categorias: melhor filme, direção de fotografia, diretor, ator (Abraham Attah) e ator coadjuvante (Idris Elba). Primeiro sinal de êxito.
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