Um dos pontos que mais chamam a atenção em Chatô é que, mesmo tendo sido rodado há 20 anos, ainda assim se mantém atual. Tudo graças à combinação explosiva entre poder e mídia, tão explorada pelo próprio Assis Chateaubriand. "A mídia em tese é a voz do povo, é a expressão máxima da democracia. Mas são empresas privadas, com seus interesses particulares. Eles não podem ficar submetidos à entrega da verba do dinheiro ou que, se falarem mal do governo, a verba será retirada", disse o diretor Guilherme Fontes.
Nesta segunda parte da entrevista exclusiva, Fontes fala sobre o porquê de ter condensado ou alterado o nome de alguns personagens verídicos, a decisão em criar uma distribuidora para lançar Chatô no circuito, a reação positiva da crítica após enfim ver o filme e suas expectativas sobre o desempenho do longa-metragem no circuito comercial. Confira!