Jogos Vorazes: A Esperança - O Final é a maior estreia deste final de semana de feriadão. O filme estreou nos cinemas brasileiros na quarta-feira (18), com um dia de antecedência em relação ao habitual e dois dias antes da estreia nos Estados Unidos, marcada para sexta-feira (20). Por aqui, o longa-metragem dirigido por Francis Lawrence entra em cartaz em mais de 1000 salas.
O capítulo final da saga de Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) mostrará a heroína lutando ao lado do Distrito 13 para devolver a liberdade ao povo de Panem, livrando a população das garras do tirânico Presidente Snow (Donald Sutherland). Ao longo do confronto com a Capital, Katniss terá de escapar de armadilhas mortais e de dilemas morais para levar liberdade para Panem. O elenco conta com Josh Hutcherson, Liam Hemsworth, Woody Harrelson, Philip Seymour Hoffman, Julianne Moore, Natalie Dormer, Evan Ross e Sam Claflin.
A comédia romântica nacional com toques de drama Ninguém Ama Ninguém Por Mais de Dois Anos aborada os relacionamentos amorosos de cinco casais brasileiros no final dos anos 1950 e início dos anos 1960. Com direção de Clovis Mello e Gabriela Duarte e Michel Melamed no elenco, o longa abre em 63 salas.
O diretor Noah Baumbach repete a parceria com a sua namorada Greta Gerwig — os dois trabalharam juntos em Frances Ha — na comédia dramática americana Mistress America, sobre a amizade de duas juvens mulheres cujos pais estão de casamento marcado. A trama acompanha a crescente amizade entre uma universitária solitária com sua futura "meia irmã" na cidade de Nova York. Desponta em 27 salas.
O documentário Malala, de Davis Guggenheim, acompanha a emocionante trajetória de vida de Malala Yousafzai, uma adolescente paquistanesa que se tornou símbolo da luta pela educação de meninas em todo o mundo após sobreviver a uma tentativa de assassinato realizada pelos terroristas do Talibã. Estreia em 21 salas.
Depois de duas décadas de produção e muita polêmica, o filme Chatô - O Rei do Brasil, de Guilherme Fontes verá a luz do dia. Com distribuição própria do diretor Guilherme Fontes, o filme narra a história real do magnata das comunicações Assis Chateaubriand (Marco Ricca).
As demais estreias são o documentário americano Awake - A Vida de Yogananda, de Paola di Florio e Lisa Leeman (estreia em 15 salas); o documentário brasileiro Piadeiros, de Gustavo Rosa de Moura (estreia em 11 salas); a comédia dramática argentina Papéis ao Vento, de Juan Taratuto (estreia em 8 salas); o drama georgiano A Ilha do Milharal, de George Ovashvili (estreia em 4 salas); a comédia dramática iraniana Táxi Teerã (estreia em três salas), do premiado diretor Jafar Panahi; e o documentário nacional Pauê - O Passo de um Vencedor (estreia em uma sala, em São Paulo), de Fábio Cappellini e Alessandra Pereira.
Para informações sobre os horários das sessões, acesse nosso guia de programação.
Confira abaixo os trailers, críticas e a opinião da imprensa:
Jogos Vorazes: A Esperança - O Final: "Por tudo o que apresentou nos episódios anteriores e pelo que prometia nesta conclusão, Jogos Vorazes: A Esperança – O Final deixa uma sensação de decepção. Por mais que até possua algumas boas sequências, como a da batalha contra os bestantes – onde Francis Lawrence pôde relembrar os tempos de Constantine, pela tensão envolvida -, e o elenco como um todo cumpra seu papel de forma razoável, o didatismo e o maniqueísmo excessivos prejudicam bastante o longa-metragem, retirando dele boa parte dos possíveis momentos de tensão e emoção." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.
Ninguém Ama Ninguém Por Mais de Dois Anos: "Mesmo sem grandes atuações – Gabriela Duarte e Ernani Moraes são os que se saem melhor -, o filme se sustenta principalmente na qualidade do material produzido por Nelson Rodrigues e na boa ambientação, especialmente direção de arte e figurino, que recriam com competência o Rio de Janeiro dos anos 1950. Confuso em certos momentos, por mais que mantenha sempre a coesão, trata-se de uma homenagem consistente à obra de Nelson Rodrigues." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.
Mistress America: Leia a opinião da imprensa.
Malala: "... conta com um bom senso de humor, mas o que marca mesmo é a carga emocional, proveniente de uma luta importante de uma garota que só queria uma coisa: ter o direito de estudar. Se por um lado a participação ativa da família ajudou a criar um acesso importante ao universo da personagem, por outro gerou uma obra que é pouco questionadora. Gasta mais tempo introduzindo peso dramático e emocional à sua protagonista do que procurando passar a situação na região." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.
Chatô - O Rei do Brasil: "Bastante corajoso, tanto na abordagem de temas polêmicos quanto no próprio desenvolvimento da narrativa, Chatô é um filme com vários méritos. Um deles é o do risco assumido que fica bem nítido pelas escolhas de Fontes ao rodar diversas sequências do longa-metragem, como o programa “O Julgamento do Século”, a impactante cena em que Chatô surge vestido de jagunço e o próprio desfecho do longa-metragem, que une poder e sexo. É através do humor que o diretor busca uma espécie de raio X da própria sociedade brasileira, ao menos aquela que tanto almeja e se lambuza do poder, contando com o apoio da hábil fotografia de José Roberto Eliezer para criar esta ambientação ao mesmo tempo farsesca, mas com um pé (e meio) na realidade." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.
Awake – A vida de Yogananda:
Piadeiros: Leia a opinião da imprensa.
Papéis ao Vento: Leia a opinião da imprensa.
As Memórias de Marnie: "Dirigido por Hiromasa Yonebayashi, que atuou como supervisor de efeitos visuais em Chihiro, o filme é lindo visualmente. Conta com cenários incríveis e personagens muito bem desenhados e emocionais, como de costume no Ghibli. O problema é que a beleza visual não significa beleza ou profundidade narrativa." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.
A Ilha do Milharal: "O filme conta com um trabalho de design de som fantástico, contando com uma mixagem extraordinária, que mescla bem a trilha sonora e o "som ao redor". Por sinal, não houvesse o filme brasileiro, este seria um bom título para a produção. Som abrange não só as (poucas) conversas entre os personagens, mas tudo que está em volta. O rio, a chuva e os animais, mas também os barulhos de tiros vindos de conflitos armados perto dali." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.
Taxi Teerâ: "Taxi começa a se assumir como falso documentário, apresentando uma decupagem cada vez mais rebuscada e uma sequência de personagens surreais, que jamais poderiam ter passado em sequência pelo mesmo veículo. Até um atropelamento, com o passageiro à beira da morte, transforma-se em um inusitado momento cômico." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.
Pauê - O Passo de um Vencedor: