Acabou. A 39ª Mostra de Cinema de São Paulo, paraíso dos cinéfilos paulistas, chegou ao fim na noite de ontem, com a realização da cerimônia de encerramento do evento. Nela foram anunciados os premiados deste ano, com algumas surpresas.
O grande vencedor do Troféu Bandeira Paulista foi o islandês Pardais, dirigido por Rúnar Rúnarsson. A atriz Geraldine Chaplin, integrante do júri internacional, descreveu o longa-metragem como "uma obra devastadora sobre amadurecimento" e o próprio diretor enviou um vídeo de agradecimento, exibido na telona do CineSesc. Pardais derrotou alguns dos principais hits da Mostra deste ano, como o húngaro Saul Fia e o colombiano A Terra e a Sombra.
Outro longa premiado pelo júri foi o polonês Carta Branca, que recebeu uma menção honrosa. Já o público, que durante toda a Mostra pôde votar em seus filmes prediletos, elegeu o japonês Sabor da Vida como melhor filme e o iraniano Pixadores como melhor documentário.
Entre os filmes brasileiros, os grandes premiados foram Tudo que Aprendemos Juntos, eleito o melhor filme brasileiro de ficção pelo público, e Monstros do Ringue, vencedor na categoria de melhor documentário segundo o júri popular.
O Prêmio da Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema) foi também entregue a um filme brasileiro: Aspirantes, de Ives Rosenfeld. Já o Prêmio da Crítica ficou com o italiano Os Campos Voltarão, de Ermanno Olmi.
O AdoroCinema viajou a convite da organização do festival.
