Após três anos da estreia do bem sucedido 007 - Operação Skyfall, chega aos cinemas brasileiros o mais recente filme da franquia James Bond, o aguardado 007 Contra Spectre. Com Daniel Craig de volta ao papel do agente secreto mais popular dos cinemas, a trama acompanha a investigação de 007 à respeito da temível organização secreta SPECTRE, que tem o sinistro Franz Oberhauser (Christoph Waltz) como figura-chave. Enquanto o MI6 continua sob ameaça, Bond terá de trabalhar junto com a Dr. Madeliene Swann (Léa Seydoux), filha de um de seus inimigos, para desmascarar um esquema de vigilância global entitulado "Nine Eyes" e suas possíveis ligações com a SPECTRE.
O elenco conta com Ben Whishaw, Dave Bautista, Monica Bellucci, Ralph Fiennes e Naomie Harris. A direção é de Sam Mendes, vencedor do Oscar por Beleza Americana. 007 Contra Spectre estreia em 973 salas, segundo informações do site Filme B.
A segunda maior estreia da semana é o drama nacional Depois de Tudo, de João Araujo. A trama gira em torno dos melhores amigos Ney (interpretado por Romulo Estrela na juventude e por Marcelo Serrado na fase adulta) e Marcos (interpretado por César Cardadeiro na juventude e por Otávio Müller na fase adulta). Quando jovens, ambos eram perdidamente apaixonados por Bebel (Maria Casadevall). Numa das curvas da vida, os dois se separam, mas se reencontram anos depois quando descobrem que a moça que lhes despertava tamanha paixão está em coma. Estreia em 145 salas de cinema.
Livremente inspirado na tragédia Macbeth, de William Shakespeare, A Floresta Que Se Move -- outro drama nacional -- abre em 45 salas. Gabriel Braga Nunes interpreta um bancário que recebe de uma vidente a previsão de que será presidente do banco em que trabalha. Ao contar do suposto presságio para sua esposa, vivida por Ana Paula Arósio, o casal então embarca numa espiral de ambição, obsessão e crimes. A direção é de Vinícius Coimbra. O elenco conta ainda com Nelson Xavier, Ângelo Antônio e Fernando Alves Pinto.
Com um número menor de salas, estreiam ainda o drama Ruth & Alex (26 salas), com Morgan Freeman e Diane Keaton interpretando um casal que decidiu se mudar do apartamento onde vivem juntos há mais de 4 décadas; o documentário brasileiro Cidade de Deus - 10 Anos Depois (25 salas), que apresenta entrevistas recentes com o elenco e equipe do clássico Cidade de Deus; o drama nacional Beira-Mar (25 salas), sobre dois amigos que viajam para o frio litoral gaúcho para resolverem assuntos relativos a uma herança; Olmo e a Gaivota (14 salas), documentário de Petra Costa (Elena) e Lea Glob; e Pasolini, de Abel Ferrara, com Willem Dafoe no papel do diretor Pier Paolo Pasolini.
Para informações sobre os horários das sessões, acesse nosso guia de programação.
Confira abaixo os trailers, críticas e a opinião da imprensa:
007 Contra Spectre: "... o filme oferece um bom entretenimento e irá saciar a vontade dos fãs de reencontrar James Bond e seu universo clássico. Poderia apenas oferecer mais elementos não necessariamente novos, mas que tirassem a trama do lugar comum." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.
Depois de Tudo:
A Floresta Que Se Move: "Talvez a adaptação de A Floresta que se Move fosse mais relevante se o roteiro tentasse encontrar equivalências, metáforas condizentes com os nossos dias, ao invés de reproduzir passagens da peça. Afinal, o elemento mais importante do texto original é a complexa relação do poder, e não o peso de suas reviravoltas. Do mesmo modo, o filme ganharia ressonância se tivesse mais calma, se apostasse na sutileza e na lenta progressão do suspense, ao invés de sustentar 100 minutos de clímax. Quando tudo é intenso, sobrecarregado, nada se destaca. Atinge-se a monotonia." Leia a crítica completa.
Ruth & Alex: Leia a opinião da imprensa.
Cidade de Deus - 10 Anos Depois: "... um documentário bem intencionado, mas bastante raso. Fosse mais ambicioso em sua proposta, poderia ser um grande filme sobre um episódio importante do cinema brasileiro e suas inevitáveis implicações sociais para os envolvidos. Seria até um meio do documentário ter um brilho próprio que fosse além do retrato do próprio homenageado. Do jeito como é, trata-se apenas de mera curiosidade sobre o sucesso alheio." Leia a crítica completa.
Beira-Mar: "Ao buscar os tempos mortos e diálogos banais, Beira-Mar não evita o tom inerte em sua dramaturgia. Há uma constante sensação de que “nada acontece”, tanto em termos de conflitos narrativos quanto na ausência de tensão inerente às cenas [...] Mesmo assim, este drama parte da notável vontade de tratar a adolescência e a sexualidade a partir de uma combinação dosada de leveza e seriedade, de realismo e estetismo."
Olmo e a Gaivota: "Apesar de certas irregularidades ao longo dos 87 minutos de duração, decorrentes muito mais do formato estabelecido do que propriamente sua história, Olmo e a Gaivota é um filme bastante interessante que merece a atenção, pelo olhar feminino revelado e, paradoxalmente, o próprio formato estabelecido. São os ônus e bônus de se ousar tanto, algo que também havia acontecido com a diretora em Elena, graças à exposição assumida de sua vida pessoal." Leia a crítica completa.
Pasolini: Leia a opinião da imprensa.