"Finalmente!" Esta é a melhor resposta para a espera de Deadpool, o primeiro filme de super-heróis de Marvel e Fox com classificação 18 anos. Mas, nem sempre foi assim. Ao longo de 10 anos de projeto, seis deles foram destinados à concepção de roteiro, que teve diversas versões, bem diferentes entre si e da que irá para os cinemas. Em entrevista ao Screen Rant, os roteiristas Rhett Reese e Paul Wernick deram detalhes dessa longa produção.
"Foi um processo bastante colaborativo. Nós entregamos um argumento ao Ryan [Reynolds] que não era uma história de origem, curiosamente, porque nós achávamos isso um pouco ultrapassado", conta Reese, explicando que foi o ator quem os convenceu a mesclar a abordagem. "Então nós fizemos essa narrativa dupla, em que o roteiro vai e volta do presente ao passado. Vemos como o Deadpool se tornou Deadpool e também o vemos em ação numa aventura no presente."
"Escrevemos um rascunho em cada um dos últimos seis anos do calendário", diz Wernick, que coescreveu o texto com uma censura diferente (de 12 anos para 18 anos e vice-versa), algumas vezes, até a chegada de um produtor com a confiança do estúdio: Simon Kinberg. "Havia duas versões flutuando ao longo do último ano", conta Wernick, "e ele disse 'Ah, meu Deus! Isso tem que ser 18 anos.'"
Assim, os roteiristas deixam claro que foi do produtor das franquias X-Men e Quarteto Fantástico a aprovação necessária para eles escreverem o texto que o ator Ryan Reynolds e o diretor Tim Miller tanto queriam. Na visão de Kinberg, o sucesso de Guardiões da Galáxia se deu por seu diferencial cômico. Deadpool vem para preencher essa cota e ainda acrescentar um elemento mais adulto, explorando a verborragia e a violência do Mercenário Tagarela em sua plenitude. Assinamos embaixo.
Estrelado por Gina Carano (Angel Dust), Ed Skrein (Ajax), Brianna Hildebrand (Negasonic Teenage Warhead), T.J. Miller (Weasel) e pela brasileira Morena Baccarin (Vanessa Carlysle), Deadpool estreia nos cinemas brasileiros no dia 11 de fevereiro de 2016.