Até que a Sorte nos Separe está de volta. Depois de perder o dinheiro da Mega-Sena e a herança da família, Tino quebra o Brasil no terceiro filme. Desta vez, o atrapalhado personagem de Leandro Hassum leva à falência a empresa do multimilionário sogro da filha, arrastando a economia do país.
Para saber um pouco mais sobre a produção, filmada em cerca de quatro semanas e meia entre setembro e outubro – e que estreia já já, em 31 de dezembro –, o AdoroCinema visitou as filmagens em Vargem Pequena, bairro quente nobre localizado na Zona Oeste do Rio de Janeiro na última semana.
“A filha do Tino vai se casar com o filho deste bilionário e a gente escolheu essa locação para ser o cenário do casamento. Hoje eu venho negociar com o padre, mas eu já sei que a gente está quebrado”, explica um Hassum com quase 50 Kg a menos sobre a ordem do dia.
A perda de peso do ator, que passou por cirurgia bariátrica, vai ser um assunto abordado no filme, claro, já que o personagem aparece com uma nova forma física. “É como se ele tivesse participado desses concursos, realities que têm hoje em dia, só que é um reality de emagrecimento”, adianta.
Coma e altas confusões.
No filme, Tino é atropelado por Tom (Bruno Gissoni) e fica em coma por sete meses. Quando sai do hospital, descobre que a filha Teté (Júlia Dalávia) e o rapaz se apaixonaram e estão de casório marcado.
Ele é filho do bilionário Eike Batista Rique Barelli (Leonardo Franco) com a bonitona Luma de Oliveira Malu do Carmo (Emanuele Araújo). O personagem de Hassum pede emprego na empresa do homem (na condição de pai da noiva, ele precisa arcar com os custos da cerimônia) e está armado o palco para altas confusões.
Hassum ainda antecipa outras participações especiais do novo filme, como Daniel Dantas e Paulo Silvino, este presente no dia em que o AC visitou o set. O comediante dá vida a um padre “meio gay” que tenta empurrar o sobrinho, um cover do Luan Santana, para cantar no casamento.
“Todo mundo que vai fazer um terceiro, diz que é o último”.
“Mesmo com todo sucesso da franquia [os dois filmes anteriores levaram cerca de oito milhões de pessoas aos cinemas], sabemos quando é a hora de parar e Até que a Sorte nos Separe 3 será a despedida da Família do Tino”, comenta, no material de divulgação, o produtor Caio Gullane. Será?
Leandro garante que sim. Já para Roberto Santucci, que divide a direção com Marcelo Antunez: “Todo mundo que vai fazer um terceiro [filme] diz que é o último, né? Até virar o quarto e o quinto e o sexto...”