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Ainda no mês de outubro, o Brasil chegará ao número de 3 mil salas de exibição, marca que revela o bom momento que o mercado cinematográfico vive no país. O anúncio foi feito nesta quinta-feira pelo diretor-presidente da Agência Nacional do Cinema (Ancine), Manoel Rangel.
"É uma franca recuperação", afirmou Rangel em entrevista para a Agência Brasil. Na década de 1970, o Brasil chegou a ter 3,5 mil salas, número que pode ser batido em breve.
Em relação ao momento atual, o diretor-presidente da Ancine ponderou que existem muitas diferenças entre o cenário atual e o de décadas atrás. "As salas de cinema desse período eram pouco confortáveis, com cadeiras duras e uma série de fatores muito distantes do que é o parque exibidor atual. Hoje, temos 3 mil salas de cinema, e a maior parte é um parque exibidor moderno, do último tipo", comparou.
Há sete anos seguidos o Brasil presencia um aumento na renda arrecadada nas bilheterias do país, o que, naturalmente, se traduz num aumento do número de salas de cinema. De acordo com a Ancine, entre os anos de 2003 e 2010, o país teve um aumento médio de 71 salas de cinema por ano. Esse número subiu para 153 entre 2011 e 2014. Em 2015, mais de 180 salas foram construídas.
"Estamos longe dos nossos objetivos, mas o audiovisual construiu um cenário de conquistas inegáveis e mudanças profundas", afirmou Rangel, que disse que só em 2015, mais de 150 milhões de ingressos de cinema foram vendidos. Em 2010, foram vendidos 100 milhões.
Em 2015, o filme que mais arrecadou nos cinemas brasileiros foi Vingadores: Era de Ultron.