Perdido em Marte, novo filme do veterano cineasta Ridley Scott, é a maior estreia desta semana (mesma semana em que, por acaso ou não, a Nasa anunciou ter encontrado água em Marte). Depois de Gravidade e Interestelar, o filme é a mais recente super-produção hollywoodiana a explorar o espaço sideral. Desta vez, Matt Damon interpreta um botânico que integra uma pioneira missão da Nasa no planeta vermelho, mas é esquecido lá por seus colegas de equipe quando uma forte tempestade atinge os astronautas. Assim, o astronauta Mark Watney terá de buscar uma maneira de sobreviver enquanto aguarda um resgate que pode nunca chegar.
O longa-metragem traz um grande elenco, com nomes como Jessica Chastain (que assim como Damon atuou em Interestelar), Kristen Wiig, Jeff Daniels, Kate Mara, Sebastian Stan, Sean Bean, Michael Peña e Chiwetel Ejiofor. De acordo com o site Filme B, Perdido em Marte estreia em 700 salas do circuito brasileiro (474 delas no formato 3D).
Pouco atrás em número de salas está a comédia Vai que Cola - O Filme, principal destaque nacional desta quinta-feira. O filme estrelado pelo popular humorista Paulo Gustavo chega a 612 salas de cinema. Baseado na série de TV de mesmo nome, o longa-metragem de César Rodrigues traz o ator de Minha Mãe é uma Peça - O Filme no papel de Valdomiro, um malandro que viva escondido em uma pensão no Méier, subúrbio do Rio de Janeiro, após tentar dar um golpe financeiro malsucedido. Entretanto, ele finalmente consegue recuperar sua mansão no Leblon e volta a viver no apartamento de luxo na zona sul da cidade. Ele só não imaginava que teria de dividir sua casa com os demais moradores da pensão da Dona Jô. O elenco traz Marcus Majella, Samanta Schmutz, Fernando Caruso, Cacau Protásio, Emiliano D'Ávila e Fiorella Mattheis.
O filme de terror A Possessão do Mal, de David Jung, acompanha a história do cético Michael King (Shane Johnson), um homem desiludido após perder a esposa (Cara Pifko), que morreu após seguir um conselho furado de um médium. O ateísta enlutado decide então provar que qualquer crença em forças sobrenaturais é uma farsa e se submete a diversos rituais, até que, da pior maneira possível, sua descrença é colocada em xeque. Abre em 125 salas.
Premiado no Festival de Berlim de 2015, o drama chileno O Clube, de Pablo Larraín, diretor do indicado ao Oscar No, estreia em 12 salas. A trama acompanha o que acontece em um lugar onde padres e freiras que cometeram crimes como pedofilia e roubo de bebês vivem em clausura. A comédia dramática francesa O Preço da Fama, de Xavier Beauvois, encerra o circuito de estreias abrindo em sete salas. A história mostra dois amigos em dificuldade financeira que decidem sequestrar o caixão de Charlie Chaplin.
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Confira abaixo os trailers, críticas e a opinião da imprensa:
Perdido em Marte: "Mesmo intuindo onde a história vai parar, a aventura é conduzida de maneira a que não sobre uma unha intacta do espectador na poltrona. E a fotografia ainda entrega uma sucessão de lindas imagens para o deleite da plateia. De volta ao espaço, Ridley Scott está em casa. (Prometheus não conta)." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.
Vai que Cola - O Filme: "Diante de tantos personagens, o maior problema de Vai que Cola acaba sendo a irregularidade do roteiro. Muito devido à necessidade de abrir espaço para tantos atores, mas também ao fato de nem todos os personagens serem bem aproveitados (ou ao menos bem interpretados). Se na série de TV é possível alternar o destaque dado a cada episódio, aqui a necessidade de criar subtramas para cada um deles acaba sendo um tiro no pé. O resultado é um filme bastante irregular cujo brilho maior fica com Paulo Gustavo, nem tanto pela história de seu personagem mas pelo tom debochado, típico de seu humor, e as brincadeiras que faz envolvendo a consciência de estar dentro de um filme." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.
A Possessão do Mal: "Todo filme de terror tem o objetivo de ser assustador. A Possessão do Mal consegue. É assustadoramente ruim. O filme é uma grande reunião de clichês de filmes de possessão e found footage [...] É uma obra desinteressante, previsível e nada (nada mesmo) original. Curiosamente, o protagonista comemora o fato de estar fazendo uma experiência inéditas. Ineditismo, no entanto, é algo que não vai passar pela cabeça do espectador, que já viveu estas situações milhões de vezes nas telonas." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.
O Clube: "Uma das forças de El Club está na capacidade de instigar a imaginação do espectador. A partir da cena inicial, Larraín prefere sugerir atrocidades a mostrá-las em tela, deixando ao público a responsabilidade de construir mentalmente as suas próprias imagens. Este recurso torna o espectador, ativo, participativo, e faz com que compartilhe o desconforto dos personagens. Como um bom livro, o roteiro é econômico nos fatos, mas riquíssimo nas descrições, na atmosfera, nas sugestões." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.
O Preço da Fama: Leia a opinião da imprensa.