No dia 25 de janeiro de 2012 uma tragédia desabou sobre o centro do Rio de Janeiro. Literalmente. Dois prédios e um sobrado foram ao chão, na região da Avenida Treze de Maio, bem pertinho do Theatro Municipal. No endereço, funcionava o escritório da MPC Filmes, produtora de A Esperança É A Última que Morre, que perdeu computadores, documentos e... o roteiro do filme.
O capítulo é só “mais um” da saga que foi trazer essa história para o cinema. A ideia surgiu em 2007, as filmagens aconteceram em 2013, o longa ia ser lançado em 2014 e, depois de alguns adiamentos, finalmente veio a bonança, afinal, o filme estreia nesta quinta, 3 de setembro.
“Foi uma história louca porque, de repente, eu não falava mais com ninguém da produção e, aí, eu descobri que a produtora funcionava nesse prédio no centro da cidade do Rio de Janeiro. O prédio desabou e eles limparam todos os escombros e mandaram para vários lixões. E a Bel [Isabel Graça], produtora do filme, em um dos lixões, achou o roteiro impresso”, explica Katiuscia Canoro, intérprete da vilã Vanessa. “Eu acho que tem muito a ver, a esperança é a última que morre. Só essa história já daria um filme”, conclui.
Em A Esperança É A Última que Morre, o filme mesmo, a personagem dela disputa uma vaga de âncora no telejornal local com a certinha Hortência, vivida por Dani Calabresa. Vanessa passa a perna na coitada, roubando a pauta da coleguinha que, num contragolpe, inventa um serial killer, o “assassino dos provérbios”, com a ajuda de Ramon (Rodrigo Sant’anna) e Eric (Danton Mello), dois funcionários do Instituto Médico Legal.
Agora... como surgiu essa ideia louca? Por que o filme demorou tanto para ser concluído? As atrizes moraram na casa da Fátima Bernardes, como laboratório? São questões que o diretor, Calvito Leal (Simonal – Ninguém Sabe o Duro que Dei), o ator Rodrigo Sant’anna, Dani e Katiuscia respondem no vídeo acima, em entrevista exclusiva ao AdoroCinema.