Comece a se habituar: o fim de ano está chegando e cada vez mais o Oscar será um assunto presente no noticiário habitual sobre a sétima arte. No momento, comissões de vários países estão se reunindo ou sendo definidas para a eleição interna dos representantes na categoria de melhor filme estrangeiro. É o que aconteceu na Alemanha e na Suíça, que revelaram quais serão seus candidatos.
A Alemanha, que já ganhou a cobiçada estatueta dourada por O Tambor, Lugar Nenhum na África e A Vida dos Outros, divulgou que seu representante para o Oscar 2016 será o drama Labirinto de Mentiras, de Giulio Ricciarelli. O longa traz a história de um jovem procurador que, ao investigar crimes nazistas, encontra fatos que podem incriminar pessoas poderosas do governo.
Já a Suíça surpreendeu ao indicar Odisseia Iraquiana, um documentário de três horas de duração dirigido por Samir. Por mais que não haja qualquer impedimento na indicação de filmes não-ficcionais, são bem raros os casos em que documentários são lembrados pelos membros da Academia na lista final do Oscar. O mais recente foi o cambojano A Imagem que Falta, indicado na premiação do ano passado.
O primeiro país a revelar seu candidato ao Oscar 2016 de melhor filme estrangeiro foi a Hungria, ainda em junho. O escolhido foi Saul Fia, vencedor do Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes deste ano, e por muitos apontado como sério candidato à estatueta dourada. Quem também está bem cotado é o brasileiro Que Horas Ela Volta?, atualmente em cartaz no país, que ainda precisa passar pela seleção organizada pela Ancine.