Joaquin Phoenix só respondia como JR.
Se você chamasse Joaquin Phoenix de Sr. Phoenix, Joaquin ou mesmo JoJo, para os íntimos, ali por volta de 2004/2005, o máximo que iria receber em troca seria uma torta de indiferença.
Isso porque, durante as filmagens de Johnny & June, o ator só atendia por "JR", que é como o cantor de country John R. Cash era conhecido entre os mais próximos. Esse, aliás, foi um pedido que Phoenix fez para toda equipe envolvida no filme de James Mangold: “A partir de agora, só me chamem de JR”. Depois dessa, nem precisa dizer que o ator fez meses e meses de aula de canto e violão (e fez mesmo).
“Hoje em dia, eu tenho vergonha”, ele confessou posteriormente à revista Entertainment Weekly. “Mas quando eu ouvia ‘Joaquin’, aquilo simplesmente não parecia correto”.
O fato é que Phoenix, indicado ao Oscar pelo papel de Johnny Cash, é um conhecido ator “do método”. Tanto que, em 2009, ele anunciou a aposentadoria no cinema, no intuito de se dedicar a uma carreira musical, para cantar hip hop – o que resultou em uma polêmica, bizarra e constrangedora entrevista no famoso talkshow Late Show with David Letterman (foto acima).
Foi quando se especulou se o ator não estaria maluco ou se toda doideira não passava de uma estratégia para lançar um filme. Ganhou quem apostou na segunda opção (embora a primeira não seja de todo errada). Eu Ainda Estou Aqui (2010) é o resultado, um falso documentário sobre a vida de Phoenix, dirigido pelo cunhado do ator, Casey Affleck, também ator.