Em Linda de Morrer, Daniel (Emílio Dantas) é um psicólogo e, como tal, bastante cético em relação ao mundo dos mortos. Porém, quando Mãe Lina faz “a passagem”, os poderes mediúnicos da personagem, interpretada por Susana Vieira, automaticamente são herdados pelo rapaz.
Lina não é a mãe de Daniel, é mãe de santo – e avó dele. E está armada a confusão do filme.
O longa de Cris D´Amato (S.O.S – Mulheres ao Mar), de filmografia de forte tom feminino (será que é intencional?), é protagonizado por Glória Pires, que vive uma cirurgiã plástica que descobre a cura para a celulite. Porém, antes de o medicamento ser lançado no mercado, ela, que fez uso do remédio, morre, como consequência dos efeitos colaterais que desconhecia.
Assim, a personagem vai usar Daniel para se se comunicar com a filha, Alice (Antonia Morais, cria de Glória na vida real também), e impedir o lançamento do "Milagra" (é esse o nome do remedinho).
Por conta desse enredo, Emílio teve que repetir as cenas em que contracenava com Glória Pires e Antonia Morais, com e sem a experiente atriz em cena. Portanto, o ator que viveu Cazuza no teatro (e, segundo Cris, por isso, foi escalado para o filme, pela mãe dela! – e não pela produtora de elenco Marcela Altberg) teve também que não contracenar com Glória.
No fim, Emílio, que atualmente é o antagonista da novela Além do Tempo, da TV Globo, ainda conta uma história de arrepiar...
Confira na entrevista exclusiva que o AdoroCinema fez com a dupla na última semana, em um hotel no Rio de Janeiro (e não perca, amanhã, o bate-papo que tivemos com Glória e Antonia).
Linda de Morrer estreia no próximo dia 20 de agosto.