Aos poucos, a franquia Uma Noite de Crime vai desenvolvendo a sua mistura de terror e crítica social. Na história original, uma família era atacada por vários adolescentes ricos, que aproveitavam a permissão dos assassinatos para atirar e esfaquear pessoas ao acaso. Em Uma Noite de Crime - Anarquia, era a vez de descobrir a carnificina nas ruas, com as pessoas mais pobres sendo atacadas e se vingando nas ruas da cidade.
Agora, de acordo com o ator Frank Grillo, estes "jogos vorazes" vão atacar diretamente o governo, que estava pouco presente nas duas tramas anteriores. O ator explicou a sua participação no terceiro filme: "O público vai descobrir de onde ele veio, sua origem, como isso o afetou, e o que ele faz para mudar isso. Ele foi envolvido na aplicação de leis em alto nível, e se relaciona com outra pessoa muito politizada, e os dois vão atrás do sistema. É como um bom filme B de antigamente, estilo Desejo de Matar, ou um dos faroestes de Clint Eastwood". A outra "pessoa politizada" é provavelmente Michael K. Williams, que já assinou contrato para a terceira trama.
Grillo ainda admitiu que "não é fã" do primeiro Uma Noite de Crime, e que o segundo seria superior por razões financeiras: "Eles tinham dinheiro para o segundo filme, então puderam fazer (algo melhor). E o terceiro vai ser ainda melhor. É político. É realmente incrível. Estou empolgado". De fato, o orçamento triplicou na continuação, com US$9 milhões ao invés dos US$3 milhões originais.
Sobre o caráter político, Grillo frisou: "Vai ser um filme sobre como tratamos as classes sociais. Nós dizemos que somos uma sociedade sem classes nos Estados Unidos, mas é chocante como tratamos os mais pobres". As filmagens acontecem em setembro, quando o ator terá concluído a sua participação em Capitão América: Guerra Civil.