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    Quarteto Fantástico é a maior estreia da semana

    A comédia francesa Que Mal Eu Fiz a Deus? e o terror japonês Voo 7500 também são destaques.

    Depois de Vingadores: Era de Ultron e Homem-Formiga, chega aos cinemas a última adaptação para as telonas de personagens do universo da Marvel Comics de 2015: Quarteto Fantástico. Com direção de Josh Trank, que prometeu um filme "mais parecido com um filme de terror do que com uma produção de super-heróis", o longa-metragem mostra como uma missão pioneira em outra dimensão transforma os corpos de uma jovem equipe para sempre, dando-lhes habilidades especiais.

    O filme é estrelado por Miles Teller (Reed Richards / Sr. Fantástico), Michael B. Jordan (Johnny Storm / Tocha Humana), Kate Mara (Sue Storm / Mulher Invisível), Jamie Bell (Ben Grimm / Coisa) e Toby Kebbell (Victor Von Doom / Dr. Destino). Quarteto Fantástico abre em 892 salas de cinema no Brasil.

    Seguindo a trilha de sucesso de Intocáveis, que usou o humor para abordar questões como imigração e preconceito na Europa, a comédia Que Mal Eu Fiz a Deus? estreia em 101 salas, depois de levar mais de 12 milhões de pessoas aos cinemas da França. A trama acompanha a história de um conservador casal católico que tem quatro filhas. Para desespero dos dois, elas escolhem se casar ou namorar com pessoas de origens e perfis muito diferentes dos deles: um argelino muçulmano, um judeu, um chinês e um negro. 

    Para fãs de suspense e terror, a principal opção é o filme Voo 7500, que entra em cartaz em 86 salas. Co-produção Japão-Estados Unidos, o longa acompanha uma viagem aérea de Los Angeles para Tóquio que se torna um verdadeiro pesadelo quando os passageiros descobrem que uma terrível entidade sobrenatural também está à bordo. O filme é dirigido por Takashi Shimizu que dirigiu as versões americanas e originais de O Grito e O Grito 2.

    Primeiro drama da carreira do diretor gaúcho Jorge Furtado, Real Beleza traz a história do fotógrafo decadente João (Vladimir Brichta), que está atrás de uma bela modelo para reiniciar sua carreira. Ele encontra o rosto que procurava quando se depara com Maria (Vitória Strada), mas acaba se apaixonando pela mãe da jovem (Adriana Esteves, casada com Brichta na vida real). Francisco Cuoco completa o elenco no papel do pai de Maria. O filme estreia em 43 salas.

    Gemma Bovery - A Vida Imita a Arte conta com a bela Gemma Arterton no papel de uma mulher inglesa que se muda com seu marido (Jason Flemyng) para uma cidade do interior da França. Lá, um de seus novos vizinhos se fascina com a mulher e logo a associa a protagonista de "Madame Bovary", clássico romance escrito por Gustave Flaubert. Depois de um jogo de sedução, os dois se envolvem em um relacionamento proibido.

    As demais estreias são o drama histórico inglês baseado em fatos reais Jimmy's Hall (estreia em 8 salas); o documentário Meia Hora e as Manchetes que Viram Manchete (estreia em 4 salas); o drama francês Party Girl (estreia em 4 salas); e o filme de drama e suspense nacional A Casa de Cecília (estreia em uma sala, no Cine Cândido Mendes, no Rio de Janeiro).

    Para informações sobre os horários das sessões, acesse nosso guia de programação.

    Confira abaixo os trailerscríticas e a opinião da imprensa:

    Quarteto Fantástico: "O resultado é muito superior aos dois anteriores, dirigidos pelo péssimo Tim Story. O novo longa conta com ótimos efeitos visuais, com um roteiro bem desenvolvido, que consegue bem retratar a origem dos personagens, e ainda traz um elenco bem interessante. As diferenças podem ser notadas na própria direção de fotografia." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.

    Que Mal Eu Fiz a Deus?: "A despeito da temática atual, pertinente na Europa e, sobretudo, na França, da imigração e das necessidades e consequências de se conviver com o “diferente” (afinal, esse também não é o pano de fundo de outra, boa, produção francesa, Intocáveis?), o filme ora abusa da construção de personagens superficiais e monocórdicos, tal qual no pior do folhetim brasileiro; ora usa do humor físico besteirol que passou a dominar a cinematografia de sucesso recentemente no Brasil." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.

    Voo 7500: Leia a opinião da imprensa.

    Real Beleza: "Neste terreno agradável e jovialmente superficial, não se encontra a discussão sobre a beleza sugerida pelo título. A arte é representada pelos cânones, sem questionamento de formas alternativas ou subversivas do belo. Fugindo tanto do estetismo quanto do ensaio filosófico, a obra acredita por fim em uma beleza inexplicável, intrínseca e objetiva: algumas coisas seriam belas para todas as pessoas, funcionando como uma espécie de linguagem universal. Este romantismo permeia o discurso de Jorge Furtado, do personagem João e de toda a obra. É isso que procura o diretor em seu primeiro drama: a arte como forma de comunhão, e não de conflito." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.

    Gemma Bovery - A Vida Imita a Arte: "Por mais que seja até inventivo e visualmente bonito, o longa-metragem carece de uma protagonista mais competente, ou ao menos que não se sustente apenas através dos atributos físicos. E se você estiver na lista dos que não leram o livro de Flaubert, não se preocupe: é perfeitamente possível identificar várias das questões transpostas das páginas para a telona, por mais que, obviamente, quem tenha lido o livro as perceba em maior quantidade e com mais detalhes." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.

    Jimmy's Hall: Leia a opinião da imprensa.

    Meia Hora e as Manchetes que Viram Manchete: "... atinge seu ápice quando ouve pessoas externas à revista – duas apenas, descontando a participação de Valesca Popozuda – a respeito do conteúdo do jornal. Os professores Muniz Sodré, da UFRJ, e Sylvia Debossan Moretzsohn, da UFF, levantam dúvidas sobre a moral do jornalismo sensacionalista, e sobre a conivência dos redatores com a violência que supostamente condenam. Esta é uma discussão realmente importante e profunda, embora surja tarde demais no documentário, e limitando-se a dois especialistas. Mesmo com limitações de metodologia, Defanti realiza um estudo interessante sobre o estado da mídia em tempos de capitalismo excludente e extremista." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.

    Party Girl: "A trama é interessante, mas não é nada revolucionária. O que acaba roubando a cena mesmo é a performance dos atores e dos diretores. A câmera está quase sempre em movimento e quase sempre muito perto dos rostos dos personagens, o que acentua as expressões e as marcas do tempo." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.

    A Casa de Cecília: "Passado o rame-rame das conversas fiadas, o desabrochar de Cecília fica mais claro. Não só pelo que é dito, mas sobretudo insinuado, a partir de simbolismos (cinema!) que permitem entender o rito de passagem da personagem. E aí, o filme diz a que veio. Talvez tarde demais, mas diz." Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.

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