A Warner Bros. do Brasil realizou um roadshow para a imprensa nesta terça-feira no Rio de Janeiro para anunciar oficialmente a vinda de Henry Cavill e Armie Hammer, os protagonistas de O Agente da U.N.C.L.E., à cidade, entre os próximos dias 23 e 25 de agosto, para divulgar o filme, que estreia em 3 de setembro. De quebra, foram exibidos 26 minutos de cenas do novo longa-metragem de Guy Ritchie.
Henry Homem de Aço Cavill é mais conhecido, claro, por seu papel no reboot do super-herói de cuecas vermelhas, personagem que vai reprisar em 2016 em Batman Vs Superman - A Origem da Justiça. Hammer, para quem não está ligando o nome às pessoas é “os gêmeos” de A Rede Social e foi também o príncipe de Espelho, Espelho Meu.
Dirigido por Guy Ritchie (Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes, Snatch - Porcos e Diamantes e Sherlock Holmes e suas sequências), o filme, baseado na série de TV homônima exibida nos Estados Unidos entre 1964 e 1968, mostra a improvável parceria entre um agente da CIA, o norte-americano Napoleon Solo (Cavill), e um russo da KGB, Illya Kuriakin (Armie), uma vez inimigos, que agora precisam se unir para combater um mal maior, uma organização que desenvolve armas nucleares. Tudo isso nos anos 1960, ou seja, no contexto da Guerra Fria.
O longa é uma paródia dos filmes de espionagem. Pensou em Kingsman - Serviço Secreto? Voilà. Porém, diferente do recém-lançado filme de Matthew Vaughn, The Man from U.N.C.L.E. (no original) parece investir menos no maneirismo da montagem frenética (que inclusive, caracterizou o início do trabalho de Ritchie) e apostar mais no humor (outra marca do cineasta), a deduzir pelas cinco sequências exibidas para a imprensa, que totalizaram cerca de 26 minutos.
As cenas.
A primeira delas, com um clima noir, foi uma de ação: uma perseguição automobilística que dá conta de apresentar a rivalidade entre os dois agentes, com o personagem de Henry protegendo Gaby Teller (Alicia Vikander, de O Sétimo Filho, que, a julgar pelo material, terá um peso quase tão grande quanto o dos dois espiões). O momento seguinte, mais didático, revelou quem é Napoleon, quando um agente da organização russa detalha a Illya o curriculum vitae do americano.
A terceira cena já trouxe os agentes e a protegida trabalhando em equipe. Eles assumem identidades secretas – com um diálogo hilário sobre combinações fashion entre os dois galãs – e os personagens de Hammer e Alicia, “casados”, têm que arcar com as consequências do disfarce (sobretudo ele, que tem que se segurar para não reagir a uma tentativa de assalto forjada). Sentiu falta de romance? Há uma insinuação envolvendo o “casal” na cena seguinte.
Apesar do humor constante, a última sequência foi a de maior potencial cômico. Ambos os (anti-) heróis são perseguidos pelo inimigo em um barco, até que Napoleon escapa e assiste ao esforço do amigo depois de achar uma improvável cesta de piquenique. Tudo isso embalado por uma trilha sonora empolgante e o clima charmoso da Roma (onde se passa o filme) dos anos 1960.
Um material promissor, que terminou com a projeção do trailer.