No início, tudo são flores. Até mesmo para as sagas literárias e cinematográficas que tentam a sorte por aí. Veja Harry Potter, por exemplo. Durou dez anos nos cinemas, teve sete livros, oito filmes, angariou fãs pelo mundo todo e marcou uma geração inteira de leitores e espectadores que cresceram junto com o personagem. Foi possível transmitir para as telas o sentimento presente nos livros?
Muitos dizem que sim. Em 2001, jamais poderíamos prever o que viria quando ouvimos aquela musiquinha icônica na sala de cinema ao assistirmos a Harry Potter e a Pedra Filosofal pela primeira vez. Mas em 2011, a história chegou ao fim, deixando nada a desejar. Só saudade.
Nesses anos todos, conforme a trama de Harry Potter foi ficando mais complexa e mais envolvente, o mundo bruxo ficou mais perigoso, mais dark, e a Warner Bros. conseguiu traduzir isso muito bem nos filmes, desde os seus primeiros minutos.
Como? Através do logo da empresa, que abre todo e qualquer filme da distribuidora. A transição do pequeno Harry (Daniel Radcliffe) descobrindo o mundo bruxo pela primeira vez com apenas 11 anos para um Harry de 17 anos enfrentando o vilão Voldemort (Ralph Fiennes) em uma batalha de vida ou morte fica bem clara na abertura dos filmes, quando o logo ganha um aspecto mais escuro, mais sombrio. A trilha sonora também muda e se mostra mais urgente, sinistra e sentimental.
Veja você mesmo no vídeo a seguir, que reúne todas as aberturas dos oito longas-metragens: (Vale se emocionar sim!)
Agora só nos resta esperar pela trilogia Animais Fantásticos e Onde Habitam, baseada no livro didático usado por Harry em Hogwarts, que chega aos cinemas em 2016.